sábado, 20 de outubro de 2012

Diabético que faz ginástica gasta menos com remédios, aponta estudo


Por AE

São Paulo - A dona de casa Maria Alice Bolognani Bravo, de 68 anos, só começou a praticar exercícios há seis anos, quando recebeu o diagnóstico de diabete do tipo 2, a mais comum, que afeta 10% do País - mais de 12 milhões de pessoas. Mas os benefícios da ginástica não se restringem à saúde quando esses pacientes abandonam o sedentarismo: o impacto é positivo também no bolso. Diabéticos ativos gastam menos com consultas e remédios, garante um novo estudo científico da Universidade Estadual Paulista (Unesp).

A pesquisa, publicada na última edição do periódico científico Arquivos Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia, indica que o gasto com remédios específicos para diabete do tipo 2 foi 23% superior entre os que não praticavam exercícios na comparação com os pacientes fisicamente ativos. Já o custo com remédios para outras doenças mais do que dobrou entre os sedentários: a diferença foi de 128% em relação ao outro grupo. Além disso, os sedentários gastaram 63% mais em consultas com clínico geral.

São considerados ativos adultos que praticam 150 minutos semanais de exercícios, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Para o estudo da Unesp, foram analisados dados de 121 diabéticos do tipo 2 atendidos em duas UBS da cidade de Bauru, no interior. Após responderem questionários sobre o tipo de atividade que desempenhavam em situações de lazer, trabalho e esportes, eles foram classificados em grupos - sedentários, moderadamente ativos e ativos.

O custo individual do tratamento da diabete foi calculado pela avaliação dos serviços da unidade usados nos 12 meses anteriores à data da pesquisa. Foram levados em conta os seguintes custos: remédios, exames laboratoriais e número de consultas. 

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