terça-feira, 23 de abril de 2013

Reposição hormonal alivia os efeitos do processo de envelhecimento



Médicos explicam como funciona a terapia para homens e mulheres.

Saiba para quem o tratamento é indicado e quais pessoas não devem fazer.

Tratamentos hormonais aos 40 ou 50 anos têm ajudado homens e principalmente mulheres a retardar o processo de envelhecimento e aliviar seus efeitos.
Com a reposição de estrógeno e progesterona, por exemplo, o corpo feminino enfrenta melhor a menopausa, sem tantos sintomas indesejáveis.
Esse assunto, porém, provoca muitas dúvidas. Várias mulheres têm medo de desenvolver câncer de mama ou útero, por exemplo. Segundo os ginecologistas José Bento e Nilson Roberto de Melo, cada caso deve ser avaliado individualmente sobre as eventuais recomendações e contraindicações.
Reposição hormonal versão final (Foto: Arte/G1)
A reposição hormonal pode ser feita com dosagens relativamente baixas, por via oral ou transdérmica (adesivo, gel ou creme). Neste último tipo, os hormônios são absorvidos pela pele, caem na corrente sanguínea e se espalham pelo corpo. A vantagem da opção não-oral, segundo José Bento, é que ela não agride o fígado.
Como o sistema hormonal é o “maestro” do corpo, um desequilíbrio pode desencadear doenças e acelerar o processo de envelhecimento. Veja abaixo a função de cada hormônio: 
- DHEA: regula o estresse
- Testosterona: controla a libido, a potência sexual, o coração, o tecido gorduroso e a musculatura
- Estrógeno e progesterona: age na libido, no coração, no tecido gorduroso e na densidade óssea
- Pregnenolona: regula a memória e o metabolismo neuronal
- T3 e T4: controla o metabolismo corporal, o peso, a energia, a pele, os cabelos, as unhas e o funcionamento intestinal
- Melatonina: é responsável pelos receptores hormonais, pelo sistema imune e pela qualidade do sono
As taxas hormonais não caem porque envelhecemos, mas envelhecemos porque o corpo para de produzir as quantidades suficientes de hormônios. E eles não começam a cair ao mesmo tempo.
Esse nível nos homens geralmente baixa oito anos antes das mulheres, mas neles a redução é mais lenta. O sexo feminino passa praticamente três quartos da vida sob forte influência do sistema endócrino e se torna bem mais suscetível a flutuações hormonais.
O estrógeno reduz 30% aos 50 anos, com flutuações na menopausa. Já a progesterona tem queda de 75% entre os 35 e 50 anos, com contínuo declínio. Após a menopausa, ela praticamente desaparece. Esse hormônio tem a finalidade de manter a gravidez e proteger contra o câncer de endométrio (revestimento do útero), pólipos e miomas.
A testosterona baixa 40% entre os 40 e 60 anos e, aos 80 anos, fica praticamente zero. O DHEA diminui 50% entre os 25 e 50 anos. E, aproximadamente aos 75 anos, ele cai mais 50%.
Menopausa (Foto: Arte/G1)
Na menopausa, as mulheres ganham mais gordura na barriga e, consequentemente, aumentam as chances de sofrer um infarto. Muitas mantêm o peso, mesmo tendo menos músculos e mais gordura.
A queda do estrógeno causa uma “masculinização” no corpo da mulher. Ela deixa de ter curvas acentuadas, de "pera", e passa a ter as formas mais quadradas, de "maçã".
O metabolismo mais lento também propicia o aumento da massa gorda. Mulheres que não podem fazer reposição devem seguir uma dieta de baixa caloria e fazer atividade física para controlar o peso.
Dicas de hábitos saudáveis
- Tenha uma alimentação balanceada, rica em frutas, legumes, vegetais, cálcio e peixes
- Limite o consumo de carne vermelha a uma ou duas porções por semana
- Aumente o consumo de soja, tofu, linhaça e semente de abóbora
- Evite frituras, gorduras, massas, doces, sal e café
- Beba muito líquido: no mínimo oito copos de água por dia
- Faça exercícios regulares
- Procure um médico para acompanhar suas taxas hormonais, por exame de sangue
- Pare de fumar e diminua a ingestão de bebida alcoólica
- Durma bem, de sete a oito horas por dia

Adote cinco hábitos franceses que podem mudar sua vida


Em janeiro de 2001, a estudante de teatro americana Jennifer L. Scott, de 20 anos, trocou Los Angeles por uma temporada de intercâmbios Paris. Com uma bagagem lotada de roupas e hábitos desleixados, Jennifer conheceu um novo mundo, onde todas as mulheres tinham um quê da classe e sofisticação da ex-modelo Inès de la Fressange. Paris, além de festa, foi uma escola para a jovem, que, dez anos depois, resolveu escrever em seu blog vinte coisas que aprendeu na temporada da França.


O sucesso do post foi tamanho que Jennifer resolveu aumentar sua seleção e escrever o livro “Madame Charme - Dicas de estilo, beleza e comportamento que aprendi em Paris” (Agir, R$ 39,90), que chegou às livrarias brasileiras recentemente.
Como nenhuma mudança é fácil, a autora não esconde a dificuldade em transformar alguns de seus hábitos, afinal Rio ou Los Angeles não são Paris.
— Usar nossas melhores coisas no dia a dia, por exemplo, é muito difícil de implementar. Sempre deixamos nossas melhores roupas e louças para ocasiões especiais e acabamos usando umas duas vezes por ano apenas. Temos que tratar todos os momentos como especiais. Para isso é preciso muita prática e esforço.
Está a fim de se esforçar? Selecionamos cinco hábitos franceses que você pode incoporar à rotina e ter mais qualidade de vida.
1 - Fique longe dos lanchinhos. Francesas comendo biscoitos, balas e chocolates no meio da tarde? Difícil de ver. Atacando a geladeira antes de dormir? Impossível! “Lanchinhos não são chiques. A francesa de verdade não belisca entre as refeições”, contou Jennifer ao ELA. “Isso as ajuda a manter a famosa boa forma e aproveitar melhor as refeições principais”.
2 - Valorize a qualidade. Use suas melhores roupas, acessórios e louças com frequência. Todo dia é um dia especial na vida de uma francesa e deveria ser na sua também. Isso vai ajudá-la a dar mais valor a suas experiências rotineiras.
3 - Incorpore simples exercícios físicos ao seu dia a dia. Jennifer conta que a dona da casa de seu namorado, que também fez intercâmbio em Paris, morava num andar alto de um prédio sem elevador e não via problema nenhum em subir a pé. “A vida em Paris é ativa - exercício faz parte do cotidiano”, escreve a autora. O resultado desse hábito francês? Saúde. Então que tal abandonar o elevador, estacionar o carro um pouco mais longe do trabalho ou até mesmo dispensar a faxineira e fazer por si mesma as tarefas domésticas? Você só tem a ganhar.
4 - Cultive guarda-roupa enxuto. A francesa não se importa em ter apenas dez (boas) peças no armário. Quantidade não é qualidade, e a opção é sempre investir em poucas, mas boas coisas. Acha dez peças pouco? Ok, é pouco. Não precisa ser tão radical. Dêuma faxina geral no armário, doe o que não usa mais e fique apenas com o que é realmente necessário. Invista em diferentes combinações e você nunca vai parecer maltrapilha.
5 - Organize sua bagunça e diga não ao consumismo. Na casa onde morava, Jennifer não viu bagunça um dia sequer. Além de organizados e práticos, as pessoas da família não cultivavam o hábito de consumir (qualquer coisa) exageradamente. Guardar ou comprar objetos demais dificulta a arrumação e é um prato cheio para caos. Assim como foi feito com o guarda-roupa, tente se livrar daquilo que não tem mais serventia e viva em um ambiente arrumado.

Praticar exercícios regulares é bom para sair do sedentarismo e emagrecer.

Melhor do que a balança, fita métrica serve para avaliar gordura na barriga.

Do G1, em São Paulo
Você já mediu a sua cintura? Sabe o que pode significar aquela "gordurinha" extra na barriga? A endocrinologista Cintia Cercato explicou que o tamanho da circunferência abdominal é muito importante para identificar problemas no corpo.
Por isso, não adianta apenas se pesar na balança: é preciso saber o seu percentual de gordura. Segundo o educador físico Mauro Guiselini, nem toda pessoa pesada é gorda, pois pode ter bastante massa magra. Nesse caso, uma fita métrica para dimensionar a cintura pode avaliar também a sua saúde.
Arte atividade física (Foto: Arte/G1)
Cada centímetro a mais na cintura aumenta até 2% os riscos de problemas no coração. Ou seja, uma mulher com 90 cm de cintura tem 20% mais probabilidade de desenvolver um problema no coração, já que o tamanho ideal para o abdômen feminino é de até 80 cm.
Caso a circunferência da sua cintura esteja acima do normal, essa gordura pode se acumular entre os órgãos e provocar até uma inflamação no fígado, chamada de esteatose hepática.
Em um estágio mais grave, a esteatose destrói as células do fígado e causa pequenas cicatrizes, em um processo chamado fibrose ou cirrose, que não tem reversão e é fator de risco para o câncer hepático. O álcool é outro fator de risco para o problema.
Uma das soluções já conhecidas para prevenir problemas de saúde é a atividade física, que faz bem para o corpo e evita complicações do sedentarismo.
Caminhar é uma ótima alternativa para quem quer começar a se movimentar ou para aqueles que não têm tempo durante o dia. Veja abaixo a pirâmide das atividades físicas, que mostra desde o que deve ser feito pelo menor tempo possível até as opções recomendadas diariamente:
Pirâmide valendo (Foto: Arte/G1)
As atividades do dia a dia são ferramentas para sair do sedentarismo. A dica é combiná-las para começar a perder peso.
Na série "Viva mais leve", os participantes revelaram a distância que costumam andar diariamente. A Rosângela, de São Paulo, diz que caminha em média 7 quilômetros por dia. Já o Paulo, também da capital paulista, usa mais o carro e anda a metade da distâncai de Rosângela: 3,5 quilômetros.
Quanto mais pesada for uma pessoa, mais calorias ela vai gastar com as atividades rotineiras, porque carrega um peso corporal maior.
E é fundamental estabelecer objetivos. A meta de Paulo é melhorar o sono e evitar dores na hora de amarrar os sapatos. Já Rosângela quer normalizar a pressão e diminuir o sal nas refeições para se sentir bem no dia de sua formatura.
A série acompanha, ainda, outros três casos. A Adriana, de 22 anos, quer fazer as pazes com o espelho e ocupar o tempo com a dança. A Lucirene e a Rosineide pretendem sair do sedentarismo e melhorar a alimentação.
Após o programa, a endocrinologista Cintia Cercato e o educador físico Mauro Guiselini conversaram com a repórter Mariana Palma sobre dicas de exercícios e alimentação.
Os convidados fizeram recomendações para quem é sedentário e quer começar a se mexer, o que pode ser feito no dia a dia e como identificar se voce está fazendo uma atividade, moderada ou intensa.
A dupla também destacou a importância da força de vontade para espantar a preguiça e sair do sedentarismo.
Na tabela abaixo, você vê qual a medida da cintura ideal para crianças e adolescentes, de acordo com a idade. Ela foi adaptada de um estudo do pesquisador David S. Freedman et al. publicado na revista científica "American Journal of Clinical Nutrition", em 1999, páginas 308 a 317.
CINTURA IDEAL PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES
IdadeMeninosMeninas
 Valor médioLimite de riscoValor médioLimite de risco
5 anos52 cm59 cm51 cm57 cm
6 anos54 cm61 cm53 cm60 cm
7 anos55 cm61 cm54 cm64 cm
8 anos59 cm75 cm58 cm73 cm
9 anos62 cm77 cm60 cm73 cm
10 anos64 cm88 cm63 cm75 cm
11 anos68 cm90 cm66 cm83 cm
12 anos70 cm89 cm67 cm83 cm
13 anos77 cm95 cm69 cm94 cm
14 anos73 cm99 cm69 cm96 cm
15 anos73 cm99 cm69 cm88 cm
16 anos77 cm97 cm68 cm93 cm
17 anos79 cm90 cm66 cm86 cm

Diminuir o tamanho da cintura ajuda a evitar problema no coração e fígado


Praticar exercícios regulares é bom para sair do sedentarismo e emagrecer.

Melhor do que a balança, fita métrica serve para avaliar gordura na barriga.

Do G1, em São Paulo
Você já mediu a sua cintura? Sabe o que pode significar aquela "gordurinha" extra na barriga? A endocrinologista Cintia Cercato explicou que o tamanho da circunferência abdominal é muito importante para identificar problemas no corpo.
Por isso, não adianta apenas se pesar na balança: é preciso saber o seu percentual de gordura. Segundo o educador físico Mauro Guiselini, nem toda pessoa pesada é gorda, pois pode ter bastante massa magra. Nesse caso, uma fita métrica para dimensionar a cintura pode avaliar também a sua saúde.
Arte atividade física (Foto: Arte/G1)
Cada centímetro a mais na cintura aumenta até 2% os riscos de problemas no coração. Ou seja, uma mulher com 90 cm de cintura tem 20% mais probabilidade de desenvolver um problema no coração, já que o tamanho ideal para o abdômen feminino é de até 80 cm.
Caso a circunferência da sua cintura esteja acima do normal, essa gordura pode se acumular entre os órgãos e provocar até uma inflamação no fígado, chamada de esteatose hepática.
Em um estágio mais grave, a esteatose destrói as células do fígado e causa pequenas cicatrizes, em um processo chamado fibrose ou cirrose, que não tem reversão e é fator de risco para o câncer hepático. O álcool é outro fator de risco para o problema.
Uma das soluções já conhecidas para prevenir problemas de saúde é a atividade física, que faz bem para o corpo e evita complicações do sedentarismo.
Caminhar é uma ótima alternativa para quem quer começar a se movimentar ou para aqueles que não têm tempo durante o dia. Veja abaixo a pirâmide das atividades físicas, que mostra desde o que deve ser feito pelo menor tempo possível até as opções recomendadas diariamente:
Pirâmide valendo (Foto: Arte/G1)
As atividades do dia a dia são ferramentas para sair do sedentarismo. A dica é combiná-las para começar a perder peso.
Na série "Viva mais leve", os participantes revelaram a distância que costumam andar diariamente. A Rosângela, de São Paulo, diz que caminha em média 7 quilômetros por dia. Já o Paulo, também da capital paulista, usa mais o carro e anda a metade da distâncai de Rosângela: 3,5 quilômetros.
Quanto mais pesada for uma pessoa, mais calorias ela vai gastar com as atividades rotineiras, porque carrega um peso corporal maior.
E é fundamental estabelecer objetivos. A meta de Paulo é melhorar o sono e evitar dores na hora de amarrar os sapatos. Já Rosângela quer normalizar a pressão e diminuir o sal nas refeições para se sentir bem no dia de sua formatura.
A série acompanha, ainda, outros três casos. A Adriana, de 22 anos, quer fazer as pazes com o espelho e ocupar o tempo com a dança. A Lucirene e a Rosineide pretendem sair do sedentarismo e melhorar a alimentação.
Após o programa, a endocrinologista Cintia Cercato e o educador físico Mauro Guiselini conversaram com a repórter Mariana Palma sobre dicas de exercícios e alimentação.
Os convidados fizeram recomendações para quem é sedentário e quer começar a se mexer, o que pode ser feito no dia a dia e como identificar se voce está fazendo uma atividade, moderada ou intensa.
A dupla também destacou a importância da força de vontade para espantar a preguiça e sair do sedentarismo.
Na tabela abaixo, você vê qual a medida da cintura ideal para crianças e adolescentes, de acordo com a idade. Ela foi adaptada de um estudo do pesquisador David S. Freedman et al. publicado na revista científica "American Journal of Clinical Nutrition", em 1999, páginas 308 a 317.
CINTURA IDEAL PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES
IdadeMeninosMeninas
 Valor médioLimite de riscoValor médioLimite de risco
5 anos52 cm59 cm51 cm57 cm
6 anos54 cm61 cm53 cm60 cm
7 anos55 cm61 cm54 cm64 cm
8 anos59 cm75 cm58 cm73 cm
9 anos62 cm77 cm60 cm73 cm
10 anos64 cm88 cm63 cm75 cm
11 anos68 cm90 cm66 cm83 cm
12 anos70 cm89 cm67 cm83 cm
13 anos77 cm95 cm69 cm94 cm
14 anos73 cm99 cm69 cm96 cm
15 anos73 cm99 cm69 cm88 cm
16 anos77 cm97 cm68 cm93 cm
17 anos79 cm90 cm66 cm86 cm

Excesso de gordura na alimentação é fator de risco para a saúde do fígado


Se o paciente não faz atividade física, o problema pode se tornar ainda pior.

Gordura pode se acumular no fígado e causar a doença esteatose hepática.

Do G1, em São Paulo
Chega a segunda-feira e muita gente começa a se preocupar em se recuperar dos excessos na alimentação do fim de semana.
Porém, esse exagero pode trazer conseqüências sérias para diversas partes do corpo, como o coração e o fígado. No coração, pode ocorrer um entupimento das artérias, o que pode levar a um infarto; já no fígado, a gordura pode se acumular e provocar a esteatose hepática.
Porém, o maior problema de quem tem doença no fígado é o volume de comida em geral – não só de gordura. Por isso, é importante se preocupar com a quantidade das refeições além de, claro, a qualidade.
A dica é evitar, além das gorduras, também os carboidratos, como farinha branca e batata, e preferir sempre porções menores. De acordo com o cirurgião Fábio Atui, um estilo de vida com alimentação saudável e a prática regular de exercícios físicos é um fator positivo de prevenção contra problemas hepáticos.
Em situações mais graves, o excesso de gordura no fígado pode levar à cirrose, câncer no fígado ou também a esteato-hepatite, doença tão séria como a hepatite C. Porém, entre o diagnóstico da esteatose e da esteato-hepatite, há um intervalo de 10 a 20 anos.
De acordo com o hepatologista Mario Kondo, as duas doenças não costumam dar sintomas e, por isso, as pessoas acabam tendo o diagnóstico tardio, o que pode aumentar a necessidade até mesmo de um transplante de fígado.
Por isso, é importante que o paciente faça exames anualmente – quanto antes for diagnosticada a esteatose hepática, melhor e maior a chance de prevenir que ela se desenvolva para a esteato-hepatite. Entre os grupos de maior risco, estão os alcoólatras, obesos, usuários crônicos de corticóide e também os diabéticos.
Se diagnosticada, a esteatose pode ser tratada à base de medicamentos, mas em geral, a dieta saudável e a prática de atividade física já são suficientes para reverter o quadro, como explicou o hepatologista Marcio Dias na reportagem da Marina Araújo. Essa mudança de hábitos foi, inclusive, a recomendação dada para a berçarista Adriana Roque, que descobriu a esteatose hepática através de exames de rotina.
Adriana engordou 10 quilos nos últimos 3 anos por causa dos maus hábitos alimentares e o resultado não demorou a aparecer - uma esteatose de grau leve, com 30% de gordura no fígado (veja no vídeo ao lado). Os médicos alertam, portanto, que o excesso de peso é o fator de risco principal para a doença e o paciente precisa ter consciência de que a alimentação saudável e os exercícios físicos são essenciais não só para resolver o problema, mas também para preveni-lo.
Colecistite
A repórter Michelle Barros foi conhecer a história da Camila que, há 2 anos e meio, começou a sentir os sintomas da colecistite, uma inflamação da vesícula biliar. O principal incômodo era uma dor muito forte na barriga. Segundo o cirurgião Fábio Atui, esse sintoma é bastante característico da doença que, na maioria dos casos, começa com uma pedra na vesícula que acaba inflamando.
Além da dor, a pessoa pode ter enjoo, sensibilidade a comidas gorduras e perda de apetite. Porém, como lembrou o hepatologista Mario Kondo, muitas pessoas podem ter a pedra, mas não ter dor na vesícula – por isso, é importante fazer o exame de ultrassom regularmente para detectar o quanto antes a colecistite.
Em relação à cirurgia para retirar a vesícula, os médicos disseram que depende do caso – a dica é sempre procurar orientação médica para avaliar melhor. De acordo com o hepatologista Mario Kondo, o organismo se adapta e geralmente a vesícula não faz falta - o que pode acontecer, em alguns casos raros, é o paciente ter diarréias freqüentes, mas isso pode ser controlado com remédios.
Pedra na Vesícula Arte Bem Estar (Foto: Arte/G1)