segunda-feira, 13 de maio de 2013

Cachorros reduzem os riscos de doenças cardíacas nos donos



  • Mais caminhadas durante o dia e menor nível de estresse são os motivos apontados pela Associação Americana do Coração


Novo relatório aponta os cães como responsáveis pela saúde dos donos
Foto: Karsten Moran/NYT
Novo relatório aponta os cães como responsáveis pela saúde dos donos Karsten Moran/NYT
NOVA YORK - A Associação Americana do Coração, maior organização de saúde cardiovascular dos Estados Unidos, decretou semana passada que donos de cães estão mais protegidos de doenças cardiovasculares. Isto porque pessoas que têm cachorros saem mais para passear e estudos mostram que os laços com estes animais de estimação fazem com que sua simples presença reduza o nível de estresse dos donos.
A maioria das evidências é observacional, o que torna impossível dizer que levar um cão ou gato para a casa vai tornar a vida mais saudável.
- Há motivos psicológicos, sociológicos e fisiológicos para acreditar que ter um animal de estimação pode ter um papel na diminuição dos riscos cardiovasculares - disse ao jornal “The New York Times” Glenn N. Levine, professor do Colégio de Medicina de Baylor e chefe do comitê que escreveu o comunicado.
A Associação Americana do Coração publica cerca de três comunicados científicos por mês, geralmente sobre assuntos mais técnicos, mas o grupo promete se debruçar sobre questões relacionadas aos pets por causa do número crescente de relatórios e estudos médicos relacionando-os a uma vida mais saudável.
Levine observou que métodos mais tradicionais de redução de doenças cardíacas têm se provado eficazes, e agora está na hora de investigar métodos alternativos. Já O cardiologista Richard Krasuski, da Clínica Cleveland, vê no comunicado um indício de atitude social em direção aos exercícios físicos.
- Poucas pessoas cumprem suas metas de exercício. Em uma sociedade ideal, onde as pessoas ouvem as recomendações, não seria necessário ter animais de estimação que as arrastasse para fora de casa - acredita.
O novo relatório revisou dúzias de estudos e, donos de cães, acima de tudo, pareciam em melhores condições de saúde que pessoas sem nenhum animal de estimação.

Médicos obesos passam menos credibilidade aos pacientes



  • Estudo da revista ‘Obesity’ com 358 adultos constatou que preconceito se manteve presente independente do peso corporal dos voluntários


Médicos com sobrepeso ou obeso sofrem preconceito de pacientes
Foto: Marcelo Carnaval / Agência O Globo
Médicos com sobrepeso ou obeso sofrem preconceito de pacientes Marcelo Carnaval / Agência O Globo
NOVA YORK - Um estudo internacional da revista “Obesity” mostra que os pacientes olham com desdém para médicos acima do peso ou obesos, por transmitirem menos credibilidade.
Uma amostra on-line de 358 adultos foi aleatoriamente designada para uma das três condições de pesquisa em que completaram um questionário avaliando suas percepções de médicos que foram descritos como peso normal, sobrepeso ou obesidade. Os participantes também completaram uma Escala de Fobia Fat originalmente criada em 1984 para determinar e medir atitudes fóbicas em relação à gordura.
Os entrevistados relataram mais desconfiança em relação aos médicos com sobrepeso ou obesos, e disseram que eram menos inclinados a seguir os seus conselhos, e eram mais propensos a mudar de profissional quando o médico era considerado sobrepeso ou obeso. E este preconceito em relação ao peso se manteve presente independente do próprio peso corporal dos participantes.
Este estudo sugere que os provedores percebidos como sobrepeso ou obesidade podem ser vulneráveis ​​a atitudes preconceituosas de pacientes, e que os em excesso de peso podem afetar negativamente a percepção dos pacientes de sua credibilidade, o nível de confiança e disposição para seguir os conselhos médicos.