Segundo cientistas de Harvard, o corpo responde à mente quando se trata de idade
(Pixland)
Ao final do experimento, as condições de saúde dos idosos foram comparadas àquelas de pessoas três anos mais jovens
Uma descoberta científica promete substituir os cremes de rejuvenescimento da sua prateleira. Segundo cientistas da Universidade americana de Harvard, para envelhecer mais lentamente basta manter a mente sempre jovem. Em experimentos, pessoas que se vestiam, pensavam e comportavam como mais jovens do que sua idade apresentaram uma saúde superior à esperada para sua faixa etária.
O teste realizado pelos pesquisadores funcionou mais ou menos como uma “máquina do tempo”. Por uma semana, homens idosos foram “transportados” de volta para 1959. A decoração de suas casas, a programação de TV, as músicas: tudo foi ajustado enquanto os voluntários eram estimulados a agir como se estivessem vivendo novamente naquele tempo.
Ao final do experimento, as condições de saúde dos idosos foram comparadas às de pessoas três anos mais jovens. Sua audição e visão melhoraram, as articulações estavam mais flexíveis, os músculos mais fortes e a mente mais rápida. Tudo isso aconteceu sob os olhares de milhares de expectadores, no reality show “The Young Ones” (Os jovens, em português).
Ellen Langer, autora do estudo, escreveu na publicação Journal Perspectives on Psychological Science que muitos aspectos de nosso envelhecimento estão relacionados a percepções negativas que temos sobre nossa idade. E mudar essas percepções leva a ganhos de saúde.
Um outro estudo, dessa vez com mulheres, atingiu conclusões que parecem reforçar a dos pesquisadores de Harvard. Nele, mulheres cujos cabelos eram cortados e tingidos não só se sentiam mais jovens quanto apresentavam melhor pressão sanguínea.
Há, contudo, quem duvide da seriedade das descobertas, como o professor de psicologia da Universidade de Lancaster, Cary Cooper, que disse ao periódico britânico Daily Mail que elas não passam de senso comum. Para ele, o “rejuvenescimento” se deve às mudanças de comportamento dos voluntários que, se sentindo mais jovens, passam a exercitar mais seus corpos e suas mentes.
O teste realizado pelos pesquisadores funcionou mais ou menos como uma “máquina do tempo”. Por uma semana, homens idosos foram “transportados” de volta para 1959. A decoração de suas casas, a programação de TV, as músicas: tudo foi ajustado enquanto os voluntários eram estimulados a agir como se estivessem vivendo novamente naquele tempo.
Ao final do experimento, as condições de saúde dos idosos foram comparadas às de pessoas três anos mais jovens. Sua audição e visão melhoraram, as articulações estavam mais flexíveis, os músculos mais fortes e a mente mais rápida. Tudo isso aconteceu sob os olhares de milhares de expectadores, no reality show “The Young Ones” (Os jovens, em português).
Ellen Langer, autora do estudo, escreveu na publicação Journal Perspectives on Psychological Science que muitos aspectos de nosso envelhecimento estão relacionados a percepções negativas que temos sobre nossa idade. E mudar essas percepções leva a ganhos de saúde.
Um outro estudo, dessa vez com mulheres, atingiu conclusões que parecem reforçar a dos pesquisadores de Harvard. Nele, mulheres cujos cabelos eram cortados e tingidos não só se sentiam mais jovens quanto apresentavam melhor pressão sanguínea.
Há, contudo, quem duvide da seriedade das descobertas, como o professor de psicologia da Universidade de Lancaster, Cary Cooper, que disse ao periódico britânico Daily Mail que elas não passam de senso comum. Para ele, o “rejuvenescimento” se deve às mudanças de comportamento dos voluntários que, se sentindo mais jovens, passam a exercitar mais seus corpos e suas mentes.