terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Perda de audição acelera declínio de funções cerebrais em adultos



  • Testes durante seis anos mostraram diminuição das habilidades cognitivas em cerca de 30% segundo estudo da Universidade Johns Hopkins. Problema auditivo causa perda de memória 3,2 anos mais cedo


Perda de audição não pode ser considerada uma parte inevitável do envelhecimento por trazer sérias consequências para o cérebro
Foto: AFP
Perda de audição não pode ser considerada uma parte inevitável do envelhecimento por trazer sérias consequências para o cérebro AFP
RIO - Adultos com perda de audição são mais suscetíveis ao desenvolvimento de problemas de memória e nas funções cognitivas, segundo um novo estudo da Universidade Johns Hopkins.
Voluntários com perda de audição fizeram testes cognitivos durante seis anos e os especialistas constataram um declínio nessas habilidades, uma diminuição entre 30% e 40% em comparação com aqueles com audição normal. Em média, adultos com perda de audição tiveram um prejuízo significativo em suas habilidades cognitivas 3,2 anos mais cedo que os demais.
A descoberta, publicada na revista médica on-line JAMA é parte de um estudo sobre a saúde de idosos negros e brancos em Memphis e Pittsburgh, nos EUA, feito com 1.984 homens e mulheres entre 75 e 84 anos. De acordo com o pesquisador Frank Lin, epidemiologista, todos os participantes do estudo tinham as funções cognitivas normais em 2001, quando a pesquisa começou, e foram inicialmente testados para perda de audição, que os especialistas no assunto definem como reconhecível apenas em sons mais altos que 25 decibéis.
— Nossos resultados mostram que a perda auditiva não deve ser considerada uma inevitável parte do envelhecimento, porque pode vir com sérias consequências para o cérebro a longo prazo — diz Lin.

Substância semelhante à vitamina B reduz risco de esquizofrenia


Colina é encontrada em alimentos como fígado, carnes, peixes e ovos



Açougue no Rio: carnes são um tipo de alimento que contém colina, substância associada à redução no risco de esquizofrenia em bebês
Foto: Ângelo Antônio:Ângelo Antônio Du / Agência O Globo
Açougue no Rio: carnes são um tipo de alimento que contém colina, substância associada à redução no risco de esquizofrenia em bebês Ângelo Antônio:Ângelo Antônio Du / Agência O Globo
COLORADO, EUA - A colina, um nutriente essencial semelhante à vitamina B reduz o risco de desenvolvimento de esquizofrenia em crianças quando administrado como suplemento dietético nos últimos dois trimestres de gravidez e na primeira infância. A substância é encontrada em alimentos como fígado, carnes, peixes, nozes e ovos. O estudo inova tanto em suas conclusões potencialmente terapêuticas quanto na sua estratégia para atingir os marcadores de esquizofrenia muito antes de a doença aparecer. A colina também é estudada em relação aos potenciais benefícios de doença do fígado, incluindo hepatite e cirrose hepática, depressão, perda de memória, doença de Alzheimer e demência, além certos tipos de convulsões.
Robert Freedman, professor e presidente do Departamento de Psiquiatria da Universidade de Colorado e um dos autores do estudo aponta que os genes associados com esquizofrenia são comuns, por isso a prevenção tem que ser aplicada a toda a população. Falta agora um acompanhamento de longo prazo para saber se o método é eficaz para diminuir o risco para o desenvolvimento posterior da doença também.
Metade das mulheres grávidas saudáveis ​​neste estudo tomou 3.600 miligramas de fosfatidilcolina cada manhã e 2.700 miligramas cada noite, a outra metade tomou placebo. Após o parto, as crianças receberam 100 miligramas de fosfatidilcolina por dia ou placebo. Oitenta e seis por cento das crianças expostas à suplementação de colina pré e pós-natal, em comparação a 43% das crianças não expostas, teve melhores respostas a um teste clínico feito no bebê durante o sono.

Novo cálculo de Índice de Massa Corporal deixa baixinhos mais gordos


Matemáticos da Universidade de Oxford descobriram que fórmula atual não leva em conta o ganho de peso natural relacionado ao crescimento das pessoas mais altas.




Baixinhos mais gordos com o novo cálculo do Índice de Massa Corporal
Foto: Divulgação
Baixinhos mais gordos com o novo cálculo do Índice de Massa Corporal Divulgação
RIO - Um novo cálculo de Índice de Massa Corporal (IMC) feito pela Universidade de Oxford faz com que pessoas de baixa estatura sejam consideradas mais gordas. Os matemáticos descobriram que a fórmula atual do cálculo não leva em conta o ganho de peso natural de uma pessoa mais alta e recalcularam o índice, daí a diferença.
O professor Nick Trefethen calculou a nova fórmula após descobrir que o atual IMC, ao dividir o peso (em quilogramas) pela altura (em metros) ao quadrado, dava um resultado excessivo para pessoas altas e pequeno demais para pessoas baixas. A nova fórmula é calculada da seguinte forma: 1,3 X peso (em quilogramas)/ altura (metros).
— Neste caso pessoas mais baixas são levadas a pensar que são mais magras do que na realidade são. E pessoas altas acham que são mais gordas. Merecemos uma explicação sobre o motivo pelo qual as autoridades de saúde usam esta fórmula — disse Trefethen ao jornal “The Telegraph”.
O IMC, calculado pelo cientista belga Adolphe Quetelet em 1830, é usado pelos médicos até hoje para saber se o paciente tem sobrepeso ou é obeso e determinar riscos para a saúde como pressão alta e doenças cardíacas. Como é feito hoje, o cálculo supõe um modelo de crescimento no qual se cresce mais rapidamente do que se ganha massa corporal.
Um IMC entre 18,5 e 24,9 é normal; menos de 18,5 é considerado abaixo do peso; entre 25 e 29,9 sobrepeso; e acima de 30, obeso. Para quem tem 1,50m a nova fórmula acrescenta um ponto de IMC, por exemplo, o suficiente para mudar uma pessoa da categoria sobrepeso para obeso. O contrário também acontece: uma pessoa com 1,80m perde um ponto de IMC pelo novo cálculo.
— O IMC é apenas um entre muitos fatores e inevitavelmente nem todos se enquadram no padrão. Sabemos que o IMC é um bom indicador populacional, mas nem tão bom assim individualmente — acredita Trefethen.

Hormônio da tireoide tem onda de consumo para emagrecimento


Moda de consumo de medicamento em academias foi identificada por Conselho Regional de Educação Física




Uso indiscriminado de hormônio da tireoide por frequentadores de academias pode causas até perda de massa muscular
Foto: Terceiro / Latinstock
Uso indiscriminado de hormônio da tireoide por frequentadores de academias pode causas até perda de massa muscular Terceiro / Latinstock
RIO- A eterna promessa de emagrecimento rápido e fácil leva brasileiros a tomarem hormônios da tireoide mesmo sem apresentar problema na glândula responsável por várias funções do corpo, desde a temperatura interna até a produção de glóbulos vermelhos. O presidente do Conselho Regional de Educação Física do Rio, André Fernandes, identifica inclusive uma nova moda no consumo da substância nas academias de ginástica, sucessora da onda de uso do estimulante Jack 3D — com venda proibida pela Agência nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde ano passado. O hormônio sintetizado, quando ingerido indiscriminadamente, provoca perda de massa muscular e, em última consequência, pode causar morte por parada cardíaca.
Seja pelo uso correto por pacientes com hipotireoidismo — quando a tireoide tem produção insuficiente de hormônio —, ou pelo uso sem prescrição, o Puran T4 (levotiroxina sódica), que contém a forma sintética do hormônio T4, aparece em segundo lugar na lista de remédios mais vendidos no Brasil no ano passado. No ranking, o medicamento divide espaço com produtos de amplo uso, como anticoncepcionais e um descongestionante nasal, informa a IMS Health, consultora especializada na área de saúde.
— O Puran T4 pode dar resultado imediato mas, em médio prazo, deixa de produzir efeito emagrecedor. É fácil perceber quando uma pessoa está usando a substância de forma errada, porque ela fica taquicárdica e desidrata mais rapidamente — descreve André Fernandes. — A moda do medicamento surgiu há cerca de um ano, e os alunos omitem dos professores das academias que estão tomando o medicamento por conta própria.
Substância troca peso por hipertireoidismo
Fernandes alerta que nenhum professor de educação física tem autoridade para prescrever qualquer medicamento ou dieta. Já Ricardo Meirelles, presidente da Comissão de Comunicação da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, acrescenta que a entidade condena o uso de hormônios da tireoide por quem não tem a glândula doente:
— Quem emagrece tomando hormônio da tireoide sem indicação médica só consegue perder peso porque provocou uma doença, o hipertireoidismo. Como é comum que obesos tenham tendência a problemas cardiovasculares, o uso inadequado do hormônio pode desencadear um infarto do músculo do coração.
O laboratório Sanofi-Aventis, fabricante do Puran T4, publica na bula do medicamento que “hormônios da tireoide não devem ser usados para perda de peso”. Para a empresa, a eficácia do medicamento no tratamento de hipotireoidismo conquistada em 30 anos de mercado e a estimativa de 10 milhões de pacientes no país são responsáveis pelas boas vendas.
Professor de endocrinologia da UFRJ, Mario Vaisman pondera que o Puran T4 é apenas uma em cinco marcas de medicamentos deste tipo disponíveis no mercado. Para o pesquisador, o risco maior está no hormônio tireoidiano prescrito para produção manipulada:
— O pior é o hormônio manipulado em farmácias, utilizado em larga escala pelos “fazedores de fórmulas” para emagrecimento. Os riscos de hipertireoidismo são realmente grandes. Já ocorreram até óbitos pelo erro na formulação.
Semana passada, a Anvisa publicou uma resolução para proibir a circulação de medicamentos que contenham tiratricol, outra substância análoga a hormônios tiroidianos, também usada de forma errada para emagrecer. Banido desde 2003 das farmácias do Brasil, o tiratricol ainda era vendido na versão manipulada, pois era usado para tratar um tipo de câncer. Depois de uma consulta feita por técnicos da autoridade sanitária, soube-se que a substância deixou de ser aplicada no tratamento e, por isso, foi proibida definitivamente. A Anvisa acrescentou que tem parceria com órgãos de vigilância sanitária locais e policiais para coibir a venda irregular de remédios. Há também, segundo a agência, o monitoramento de sites na internet para impedir a venda online e sem prescrição de drogas como o Puran T4.
A advogada Renata Guerra já tomou remédios com base em hormônios tireoidianos para emagrecer, apesar de nunca ter tido até então problemas com a glândula.
— Tomei medicamentos com hormônios T3 e T4 associados a outros remédios, todos prescritos por um médico. Apesar de não poder provar a ligação direta, ano passado tive suspeita de hipertireoidismo e hoje tenho alguns nódulos na tireoide que preciso monitorar com exames.
Método já foi alternativa
Condenado por sociedades médicas e pelas próprias farmacêuticas , o uso de formas sintéticas de hormônios da tireoide para emagrecimento já teve prescrição no passado, há pelo menos duas décadas, quando drogas mais modernas ainda não existiam, explica a endocrinologista Maria Edna de Melo, diretora da Associação Brasileira para o estudo da obesidade:
— Eram as chamadas “associações magistrais”, que continham diuréticos, laxantes e hormônios tireoidianos. O problema é que, para emagrecer, a a dose de hormônio tem que ser grande, praticamente uma intoxicação.
Chefe do Departamento de Endocrinologia do Hospital Universitário da UFRJ, Mário Vaisman diz que o excesso de hormônio tireoidiano gera prejuízos para todos os órgãos e sistemas, com sintomas como agitação, insônia, taquicardia e distúrbios menstruais. Nas mulheres que chegaram à menopausa, pode acelerar a osteoporose e, em homens e mulheres mais velhos, aumenta o risco de arritmias cardíacas.
— Deveria haver um controle na venda dos hormônios de tireoide como há hoje com antibióticos — sugere Vaisman, que defende uma distribuição mais eficaz de hormônios da tireoide pela rede pública, assim como ocorre com o tratamento para diabetes.

Quer ser chefe? Então, controle seu índice de gordura



  • Executivos que têm altos índices de massa corporal tendem a ser vistos como menos eficientes no trabalho, sugerem pesquisas


Tim McNair, gerente geral da Martin Guitar, está tentando perder 15 quilos através de um programa de exercícios
Foto: Scott Lewis para The Wall Street Journal
Tim McNair, gerente geral da Martin Guitar, está tentando perder 15 quilos através de um programa de exercícios Scott Lewis para The Wall Street Journal
Tamanho é, sim, documento. Novas pesquisas sugerem que uns quilinhos a mais ou uma cintura um pouco maior afeta a percepção que as pessoas têm sobre a liderança de um executivo e sua energia no trabalho. Treinar para maratonas e fazer exercícios de madrugada ainda não são partes explícitas da descrição do cargo de um diretor, mas especialistas em carreiras dizem que se manter em forma hoje é um requisito não declarado para quem quer chegar ao topo da pirâmide corporativa.
Tim McNair, gerente geral da Martin Guitar, uma fábrica de guitarras na Pensilvânia, está tentando perder 15 quilos através de um programa de exercícios.
“Como as demandas para liderança podem ser extenuantes, o aspecto físico é tão importante quanto todo o resto”, diz Sharon McDowell-Larsen, uma fisiologista de exercícios que dirige um programa de condicionamento físico para executivos no Center for Creative Leadership, uma organização sem fins lucrativos dedicada à preparação de profissionais para cargos de liderança.
Executivos que têm cintura larga e altos índices de massa corporal tendem a ser vistos como menos eficientes no trabalho, tanto em desempenho quanto em relacionamentos interpessoais, segundo dados compilados pelo CCL. O IMC, uma medida comum de gordura do corpo, é baseado em altura e peso.
Embora o peso continue sendo um assunto tabu no trabalho, ele é difícil de se ignorar. Um executivo pesado é considerado menos capaz por causa de presunções sobre como o peso afeta a saúde, diz Barry Posner, um professor de liderança da Faculdade de Administração Leavey da Universidade Santa Clara, nos Estados Unidos. Ele diz que não sabe de nenhum diretor-presidente com excesso de peso nas empresas do ranking Fortune 500. “Nós temos estereótipos sobre gordura”, acrescenta, “então, quando vemos um diretor acima do peso, nossa reação inicial não é positiva”.
O pessoal do CCL detectou uma correlação depois de coletar centenas de revisões de desempenho entre colegas e resultados de exames físicos de diretores-presidentes e outros executivos de alto escalão que participaram de seu workshop de uma semana no Colorado. Dois pesquisadores universitários, usando dados de 757 executivos coletados entre 2006 e 2010, concluíram que o peso pode, de fato, influenciar as percepções de subordinados, colegas e superiores.
Tim McNair conta que se motivou a fazer algumas mudanças quando viu sua barriga num vídeo durante um exercício recente de apresentações em público no workshop da CCL. Ele se perguntou se seus colegas tiveram a mesma reação à sua aparência, diz ele. “Será que eles pensaram: ‘Se ele não consegue [controlar seu apetite], como pode fazer seu trabalho?’”
Assim, o executivo de 44 anos, que diz que as avaliações dele feitas por seus colegas foram um tanto duras, voltou recentemente para uma academia local, passando a frequentá-la depois do trabalho pelo menos três dias por semana para correr na esteira, fazer bicicleta ou alongar. Ele também parou de comer x-burguers duplos, filés, sorvete, refrigerantes e bolos, optando por uma dieta mais saudável de grãos e legumes. Ele diz ter perdido cerca de 12 quilos em quatro meses.
A necessidade de manter a forma é algo relativamente novo para executivos, diz a brasileira Ana Dutra, diretora-presidente da consultoria de liderança Korn/Ferry. Já foi o tempo em que um líder executivo passava cada minuto do dia no trabalho, sacrificando exercício, férias e família em nome da firma. Esperava-se que empregados admirassem e imitassem sua devoção. Agora, o que se espera dos executivos é que tirem folga para “se revitalizar”, diz Ana.
Ela associa a mudança à morte repentina de executivos famosos, como o diretor-presidente da McDonald's Corp. Jim Cantalupo, que morreu de um ataque do coração em 2004, 16 meses depois de assumir o cargo. Seu sucessor, Charlie Bell, morreu menos de um ano depois, de câncer, aos 44. Em 1997, o presidente da Coca-Cola Co., Roberto Goizueta, um fumante, morreu semanas depois de ser diagnosticado com câncer de pulmão.
Os diretores de hoje também são figuras mais públicas do que seus antecessores e precisam estar prontos para as câmeras, bem apanhados ao cortejar investidores e preparados para responder a uma emergência da companhia. Excesso de peso pode transmitir fraqueza ou “falta de controle”, diz Amanda Sanders, uma consultora de imagem que já trabalhou com altos executivos de empresas da “Fortune 500”.
“É a imagem de liderança que você projeta”, diz Mark Donnison, um executivo de 47 anos membro do conselho da Canadian Blood Services, que já perdeu mais de 10 quilos desde que começou uma rotina de exercícios cardiovasculares, peso e ioga no ano passado. “As pessoas reparam no seu modo de viver.”
Empresas buscam líderes com resistência física para melhor dirigir negócios mundiais e resolver problemas complexos, diz Posner, que deu consultoria à Dow Chemical Co. sobre treinamento de líderes globais de grande potencial em 2010 e 2011. Esses líderes foram instruídos a reservar tempo regularmente para se exercitarem, algo que ajuda a suportar as constantes viagens e demandas de um cargo internacional. O treinamento incorporava até coisas como aulas de zumba, pilates, tai chi e ioga, diz Dawn Baker, diretor global da Dow para gestão de talentos.
O fundador da rede de lanchonetes Panera Bread Co., Ron Shaich, que também dirige a companhia, diz que começou a se exercitar com um treinador há cerca de cinco anos, em parte para ficar energizado enquanto tocava uma empresa em crescimento. De duas a três vezes por semana, ele se levanta para uma sessão às 5h30m com seu personal trainer, e corre aos domingos. O exercício aumentou seu nível de energia e o ajudou a se concentrar, diz ele.
Em geral, os executivos do estudo do Center for Creative Leadership já eram mais saudáveis do que o americano médio. Eles bebiam e fumavam menos e eram mais propensos a se exercitar com frequência. Cerca de metade foi considerada acima do peso ou obesos, ou seja, com um IMC maior que 25. Os executivos mais esguios da amostra, assim considerados por terem um IMC abaixo de 25, eram vistos mais favoravelmente pelos colegas, obtendo média de 3,92 por desempenho em tarefas numa escala de cinco pontos; líderes mais pesados obtiveram média de 3,85. Membros do grupo mais magro também tiveram notas melhores no quesito habilidades interpessoais.
O estudo foi ponderado por fatores como idade, raça, sexo, cargo e traços de personalidade. Os resultados foram semelhantes em setores diferentes, diz Eden King, um dos pesquisadores do estudo e professor associado de psicologia na Universidade George Mason.
Claro que a percepção de competência não se iguala a uma medida de sucesso de liderança. Executivos que participaram do estudo dizem que é difícil dizer quanto da percepção deriva de seu peso físico e quanto vem da insegurança que eles mesmos projetam.