domingo, 11 de novembro de 2012

Ranking com as 10 doenças mais comuns no mundo corporativo



A Omint produziu uma pesquisa para avaliar as condições de saúde dos executivos brasileiros. Com uma amostra formada por 15 mil profissionais entre média gerência e o alto escalão de grandes companhias com atuação no país, a operadora de saúde não apenas mapeou as principais enfermidades que afetam os executivos brasileiros, mas também os principais hábitos de vidas não saudáveis, que são os maiores responsáveis pelo aumento do risco cardíaco e desenvolvimento de doenças graves.

Os números mostram que 95,5%dos executivos brasileiros não mantém uma alimentação equilibrada no dia a dia, 44% são sedentários e 31,7% têm índice elevado de estresse. "Esses indicadores tem permanecido estáticos nos últimos 3 anos, embora boa parte deles revelem intenção de mudança de hábitos alimentares e inclusão de atividades físicas na rotina", revela Caio Soares, diretor médico da Omint e coordenador do estudo.
Ansiosos e acima do peso
A pesquisada Omint traz ainda um agravante. Entre as patologias mapeadas pelo estudo, a ansiedade é a que apresentou maior crescimento entre os executivos avaliados pela operadora nos últimos 3 anos. Se em 2010 14% dos executivos avaliados apresentavam sintomas da doença, em 2011 esse percentual chega a 18,20%, crescimento de 24%.
"A ansiedade está associada ao estresse, que é um dos grandes vilões da saúde. Além de, por si só, agravar ou acelerar o desenvolvimento de doenças, também afasta da serenidade necessária para iniciar o processo de mudanças de hábitos. Não é fácil!", explica Soares.
Também de acordo com o levantamento, o excesso de peso, reflexo direto da má alimentação e do sedentarismo, também é considerado um grave problema no mundo corporativo. Porém, os indicadores vêm se mantendo estáveis nos últimos 3 anos. De acordo com a pesquisa, 38,6% dos executivos estão com Índice de Massa Corpórea (IMC) acima de 25. Dentro desse universo, 18,99% são homens e 11,53% mulheres. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) pode ser considerada obesa uma pessoa que tem IMC acima de 30.
Doenças mais comuns
A pesquisa da Omint relevou também quais são as doenças mais frequentes entre os executivos brasileiros. A poluição e a manutenção inadequada do ar condicionado no ambiente corporativo colocou a rinite alérgica no topo do ranking. A doença atinge 29% dos executivos analisados. O segundo lugar é ocupado pela alergia de pele, atingindo 22,4% do total.


Confira o Ranking:

Patologias 2009 2010 2011
Rinite 27,72% 28,31% 28,97%
Alergia de pele 22,58% 22,32% 22,41%
Dor no pescoço/ ombros 20,50% 19,65% 19,36%
Excesso de peso 18,59% 18,49% 18,42%
Dor de cabeça frequente 16,81% 16,74% 16,50%
Ansiedade 14,77% 16,91% 18,19%
Asma ou bronquite 13,35% 13,47% 13,47%
Insônia 11,64% 11,07% 10,83%
Colesterol alto 11,49% 11,58% 11,53%
Dor crônica nas costas 9,85% 9,17% 8,52%

Os melhores check-ups



Conheça os pacotes específicos para executivos e previna os efeitos da crise na sua saúde

Por Ana Clara Costa
i121308.jpg

Para muitas pessoas, a vida de um executivo é cheia de glamour. Altos salários, reu-niões importantes, almoços e jantares de negócios, viagens internacionais e muitas decisões a serem tomadas. No entanto, na linguagem médica, todos esses pontos que colocam os empresários em uma rotina diferente da maioria da população podem ser traduzidos de outra forma: sedentarismo, hábitos alimentares ruins, vida desregrada, estresse e ansiedade. Essa combinação explosiva, aliada a períodos de turbulência na economia, pode levar muitos executivos ao consultório médico, na melhor das hipóteses.

i121309.jpg
Soares, da Omint: "O estresse é um dos principais fatores agravantes (de doenças). E o executivo não tem como fugir"

Para evitar surpresas desagradáveis, a prevenção ainda é o melhor remédio. Por isso, check ups desenhados especificamente para o empresariado estão ganhando cada vez mais adeptos em hospitais, consultórios e laboratórios. Nos últimos meses, com a crise global, foi grande o aumento pela procura por uma revisão geral na saúde, sobretudo nos principais centros médicos, como os hospitais Albert Einstein, Sírio-Libanês e os laboratórios Fleury, em São Paulo. Muitas vezes, a iniciativa de zelar pelo bem-estar do corpo diretivo é da empresa, que periodicamente agenda os exames. Mas, se esse não é o seu caso, conheça os check-ups que ajudarão você a manter sua interessante vida de executivo por mais tempo. Em diversas empresas existe a cultura do excesso de horas de trabalho e sair do escritório mais cedo é sinal de improdutividade.
Os resultados disso podem ser catastróficos. Segundo uma pesquisa feita pela Omint, operadora de planos de saúde voltados para a alta renda, 96,04% dos executivos não conseguem manter a alimentação equilibrada, 43,18% são sedentários, 31,94% apresentam níveis elevados de estresse e 13,15% são fumantes. Muitas vezes, todas essas características estão presentes em uma pessoa só. Além disso, o levantamento apurou que 10,39% dos executivos possuem um risco maior de desenvolver doenças cardiovasculares do que outros profissionais.
"O estresse é um dos principais fatores agravantes. E o executivo não tem como fugir. Está sob pressão no trabalho, tem contas a pagar, família para sustentar. Ele não se estressa porque quer", constata Caio Soares, gerente médico da Omint e coordenador do estudo. Por isso, a seguradora estimula ao máximo a prevenção e envia anualmente para seus clientes um "voucher" check-up. Em 2008, 35% dos associados utilizaram o serviço. Em 2007, apenas 20%. São feitos exames de praxe, como sangue, urina, cardiovascular (no HCor), urológico e, dependendo da disposição dos pacientes, há consultas com nutricionistas, já que 25% dos executivos da pesquisa sofrem de excesso de peso.
Maurício Mendonça, 36 anos, foi um dos clientes que fizeram uso do voucher e decidiu mudar de vida. Sofria de obesidade e era vítima das tensões comuns da profissão. Em 2008, durante o check-up, decidiu seguir à risca os conselhos nutricionais, passou a praticar esportes e hoje corre provas de 25 quilômetros e luta kung fu. "Na empresa há um programa interno de prevenção de doenças. Virei exemplo para os outros executivos", afirma Mendonça, que pesava 116 quilos e hoje está com 84.

i121310.jpg
MENDONÇA, da Novell, fez um check-up e mudou radicalmente o cuidado com a saúde. Virou atleta. "Virei exemplo para os outros executivos", diz

O executivo trabalha na multinacional Novell e fala com entusiasmo dos grupos de corrida e esportes formados pela empresa. "Quando participamos de provas, competimos entre funcionários e fazemos uma pontuação entre os que praticam corrida", gaba-se o executivo. O prêmio? "Mais saúde", diz Mendonça. "No trabalho há muita pressão e cobrança, mas nada que não se possa controlar com equilíbrio e prevenção", completa. Tal preocupação não só garante mais qualidade de vida fora do trabalho como também um prolongamento da vida profissional.
"Quem não controlar hábitos de vida não saudáveis e fatores de risco hoje encurtará sua vida profissional e se transformará em custo elevado na folha de pagamento dos planos de saúde corporativos", explica Soares. Nos laboratórios Fleury, onde um check up completo custa em torno de R$ 2 mil (leia quadro abaixo), os executivos possuem atendimento diferenciado. Internet e telefone na área de espera, um farto café da manhã, manobrista e a consulta de retorno feita por videoconferência são alguns dos mimos oferecidos.
"São clientes que não têm muito tempo disponível e são bastante exigentes, por isso acabam recebendo tratamento diferenciado", afirma Débora Stiebler, gerente de produtos de gestão de saúde do Fleury. No laboratório, se o cliente já possui um histórico de doenças prévias, são incluídos exames em seu check-up, sem alteração do preço. "Nós customizamos os exames de acordo com a necessidade das pessoas e sem cobrar a mais por isso. Mas isso funciona apenas se o paciente estiver fazendo o check-up", conta Débora. Entre os exames feitos estão os básicos: cardiovasculares, de sangue, urina e um ultrassom abdominal completo. Para mulheres estão inclusos todos os exames ginecológicos e para homens, os urológicos.
"Há também uma consulta com um clínico, que avalia se será preciso outros exames", diz a gerente. No Hospital Israelita Albert Einstein, os check-ups estão inseridos num programa forte de prevenção de doenças. O mensurador que dimensiona o risco de morte por doenças cardiovasculares em um período de dez anos é o chamado Escore de Framingham. Ele atesta que a incidência de um risco mais alto desse tipo de enfermidade é de 14% entre os executivos.
Diante dessa informação alarmante, o hospital procura dar um apoio maior aos pacientes que fazem check-ups periódicos e lançou um programa de revisão continuada de saúde. "Nós fazemos o rastreamento da situação do paciente e propomos metas a serem alcançadas para a próxima revisão. Oferecemos também programas de atividades físicas, alimentação saudável e prevenção cardiovascular", afirma Marcio Marega, fisioterapeuta e responsável pelo Projeto Antis-sedentarismo do Einstein. No hospital, são feitos cinco mil check-ups anualmente e 80% correspondem a executivos de empresas.
US$ 2 mil é quanto custa um check-up do Executive Health Exams International, nos EUA
Fazer um check-up fora do Brasil também é uma opção. O Cedar-Sinai, em Nova York, e o Mount Sinai, em Miami, possuem áreas específicas para exames de pacientes estrangeiros. Há também o Cleveland Clinic Hospital, em Cleveland, e o Jackson Memorial, em Miami, que são referências na realização de check-ups nos EUA. Já o Executive Health Exams International é uma empresa sediada em Nova York que promove a saúde preventiva de Wall Street e chega a cobrar mais de US$ 2 mil por um check-up.
Mas será mesmo que esse tipo de acompanhamento é necessário anualmente? A resposta dos especialistas é taxativa: "Exames de acompanhamento são essenciais e devem ser feitos periodicamente. No entanto, não se pode determinar a frequência, já que tudo depende do tipo de doença que o paciente apresente", diz o médico Roberto Kalil Filho, diretor do Centro de Cardiologia do Hospital Sírio-Libanês. Segundo ele, o check-up é imprescindível, mas, mais ainda, é um acompanhamento clínico próximo e detalhado.
"Se não houver a presença constante de um médico, o check-up pode não ser tão eficaz na prevenção", afirma. Apesar do custo, especialistas acreditam que a revisão geral deveria tornar-se um hábito comum na rotina dos brasileiros. Em 2008, no Fleury, os pedidos por check-up subiram 45% em relação a 2007, o que fez a empresa apressar a construção de duas novas unidades de exames. Na Omint, o aumento dos pedidos de consulta e dos exames gerados após as consultas foi de 20% e 25%, respectivamente. "Com a crise, as pessoas agendaram mais exames, devido ao medo de ficar sem emprego, pois na maioria dos casos os planos de saúde estão atrelados às empresas.
A alta não significa que os executivos ficaram mais doentes", explica Débora Stiebler, do Fleury. Segundo a gerente, os planos de saúde já perceberam a predisposição dos clientes em buscar a prevenção e consideram a ideia de cobrir check-ups. "São pouquíssimos os que cobrem. Mas já há um interesse grande das seguradoras. É mais barato pagar check-ups do que diárias em UTIs e tratamentos caros", afirma. A Omint cobre, mas a mensalidade corresponde à exclusividade. Um plano individual para pessoas de 39 a 42 anos, custa R$ 1.231 ao mês. Ao executivo cabe a escolha. E não é preciso ser especialista para detectar que a melhor delas é viver.

i121311.jpg

Xô, prisão de ventre! Conheça os alimentos que são 'amigos' do intestino


Segundo nutricionista, ameixa, café e legumes estão no topo da lista.

Saiba quais são os alimentos que ajudam a regularizar o intestino (Foto: Banco de Imagens)Saiba quais são os alimentos que ajudam a regularizar o intestino
Prisão de ventre, obstipação ou constipação intestinal são palavras que definem a mesma situação incômoda: a pessoa não consegue ir ao banheiro com frequência. Enquanto alguns médicos dizem que o intestino normal deve funcionar de duas a três vezes ao dia, outros alegam que ir ao banheiro até uma vez a cada dois dias é normal. Para reorganizar os ponteiros do relógio do intestino e evitar sofrimentos na hora de ir ao banheiro, o site do Mais Você conversou com a nutricionista Daniela Meira, que listou alguns alimentos salvadores para esta situação. "São ricos principalmente em fibras insolúveis, ou seja, que não são absorvidas pelo intestino, e que vão 'varrer' seu aparelho intestinal e aliviar suas dores", explica.
Confira a lista de alimentos que podem te salvar desse incômodo:
Veja os alimentos que ajudam a regularizar o intestino (Foto: Banco de Imagens)Ameixa, café e legumes: amigos do intestino
- mamão;
- ameixa;
- linhaça: que também diminui o risco de hemorróidas e diverticulites;
- abóbora: 3 vezes por semana;
- café: 1 xícara de café já tem propriedades químicas que estimulam a movimentação do intestino;
- legumes e verduras: quando possível comer cru;
- aveia: mesmo com fibras solúveis elas também auxiliam o trânsito intestinal;
- lentilha;
- iogurte: estimula a proliferação de bactérias benignas ao intestino, mantendo seus ritmos e funções em ordem;
- chia: grão recém-chegado aos mercados brasileiros e que já revolucionou quem sofre de prisão de ventre. Devem ser ingeridas de 2 a 3 colheres de sopa do óleo ou 1 colher de sopa do grão ou da farinha