sábado, 20 de outubro de 2012

A busca da longevidade



A fantasia de permanecer eternamente jovem acompanha o homem, provavelmente, desde o início da civilização. Embora seja possível deter a marcha do calendário, nos últimos 100 anos a medicina deu passos largos no sentido de retardar processos ligados ao envelhecimento.
Primeiro vieram as melhorias nas condições sanitárias, a descobertas das vacinas, a invenção dos antibióticos e dos recursos para combater doenças como o diabetes, os males cardíacos e alguns tipos de câncer. Todos esses avanços resultaram na adição de anos na expectativa de vida da população. Agora, está em curso um novo e revolucionário capítulo da ciência da longevidade.
O que se procura é proporcionar qualidade de vida e uma existência feliz às populações que estão vivendo mais. Nas últimas três décadas, a expectativa de vida aumentou 11 anos no Brasil. As doenças crônicas do coração e dos pulmões, bem como as artrites, aparecem, hoje, entre 10 e 25 anos depois do que surgiam em gerações passadas. Os 60 anos de idade são os novos 50. Os 50, os novos 40, e assim por diante.
Essa evolução fez com que o próprio conceito de velhice fosse reformulado. Já não se espera dos sessentões que se aposentem e passem os dias de pijama em uma cadeira de balanço. O aumento da longevidade propiciou o surgimento de outro fenômeno, desta vez no comportamento – o de pessoas maduras que cruzam as fronteiras entre gerações e não apenas agem, mas se sentem como se fossem mais jovens.
São homens e mulheres que já passaram dos 40 ou 50 anos, gozam de boa saúde, disposição e acreditam que os hábitos de vida e a forma de se expressar não devem se atrelar à idade, mas à personalidade de cada um. Os americanos os chamam de ageless (sem idade, em português).
Independentemente do comportamento que se adote, todo mundo quer passar os anos a mais ganhos no calendário com qualidade de vida, livre das doenças associadas à velhice. 

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