Em um primeiro estudo, foram selecionados 112 idosos com depressão, com 60 anos ou mais. Eles passaram por tratamento farmacológico por aproximadamente quatro semanas. Dentre os participantes, 73, que apresentaram apenas uma melhora parcial, foram divididos em dois grupos. Durante dez semanas seguintes ao primeiro tratamento um grupo frequentaria as aulas de tai chi e o outro – o grupo controle – aulas de educação em saúde, durante duas horas por semana.
Foram avaliados os níveis de depressão, ansiedade, resistência, qualidade de saúde da vida, cognição e inflamação do sistema imunológico de todos os pacientes no início e ao final do estudo. O nível de depressão de cada participante foi avaliado com base em uma ferramenta de diagnóstico comum conhecida como Escala de Depressão de Hamilton (HAM-D), que envolve entrevistas individuais. As perguntas foram elaboradas para avaliar a gravidade da depressão. A nota de corte de 10/11 geralmente é associada para o diagnóstico de depressão.
“Os resultados foram animadores”, diz a autora do estudo Helen Lavretsky, da UCLA. Dentre os participantes que frequentaram as aulas de tai chi, 94% conseguiram uma pontuação inferior a 10. Destes, 65% atingiram a remissão da doença (com escore igual ou inferior a 6). Em comparação, entre os participantes do grupo controle, 77% obtiveram escores de 10 ou menos e 51% superaram a doença.
“Embora os dois grupos tenham apresentado melhora na severidade da depressão, as maiores reduções foram observadas entre aqueles que fizeram o tratamento padrão e participaram das aulas de tai chi”, aponta Lavretsky. “Este estudo mostra que a adição de um exercício que envolve a mente e o corpo, como o tai chi, disponível na comunidade, pode melhorar os resultados do tratamento da depressão em idosos, além de outras condições médicas coexistentes ou disfunção cognitiva.
“Sabemos que quase dois terços dos pacientes idosos que procuram tratamento para a depressão não obtêm alívio com a medicação prescrita. Com o tai chi nós podemos ser capazes de tratar essas condições sem expô-los à medicação adicional”, conclui.
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