Foram recentemente publicados na revista Proceedings of the National Academy of Sciences os resultados de um estudo realizado na Inglaterra que analisou a relação entre a alegria/felicidade e a longevidade.
O Estudo Longitudinal do Envelhecimento em Inglaterra contou com a participação de 11000 adultos com mais de 50 anos, cuja vida foi acompanhada desde 2002 e envolveu o registo, quatro vezes ao dia, do estado de espírito, classificando-o como “feliz”, “excitado”, “contente”, “preocupado”, “ansioso” ou “receoso”.
Os resultados revelaram que os otimistas tinham uma probabilidade 50% inferior de falecer no espaço de 5 anos. Com efeito, ao passo que entre os participantes pessimistas 7,3% faleceram (67 de 924) nos 5 anos que se seguiram, essa percentagem desce para 3,6% quando se analisa os participantes “otimistas” (50 de 1399).
Uma vez que a riqueza, a educação, os sinais de depressão a idade, o sexo, vários fatores demográficos, bem como o ser fumador ou atleta, podem afetar os resultados, os cientistas refizeram a análise tendo em conta este fatores, tendo observado que o risco de morrer nos 5 anos seguintes continuava a ser inferior no caso dos participantes otimistas, embora a diferença em relação aos participantes pessimistas fosse menor, na ordem dos 35%.
Isto significa que a alegria ou o otimismo estão associados a uma maior longevidade, embora não se possa concluir que a alegria conduza a uma vida mais longa.
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