O Waxy Maize está bombando como um novo suplemento de carboidratos (energia)! Saiba mais sobre esse produto que está deixando as já conhecidas maltodextrina e dextrose para trás.
O produto é uma febre de vendas nos Estados Unidos!
No Congresso de Nutrição Esportiva da Expo Nutrition deste ano que estive presente, sempre que algum palestrante se referia a suplementação de carboidratos, principalmente na modalidade Endurance, logo o Waxy Maize era citado.De forma bem simples, podemos dizer que o produto é extraído do amido dessa variedade de milhocultivado nos USA, chamado de milho ceroso.
O amido desta espécie possui características que o diferem dos outros, sendo constituído por 70% de amilopectina e 30% de amilose. A amilose possui um baixo peso molecular quando comparada a amilopectina, enquanto que esta possui alto peso molecular. Essa diferenciação possibilita sua quebra em diversos pontos ao mesmo tempo, facilitando a digestão do amido e o fornecimento de energia muito mais rápido quando comparado à dextrose e a maltodextrina, mas sem provocar o pico de insulina (em português claro, fornece energia de forma constante, já que é de baixo IG).
Mas quais são as justificativas que fazem do Waxy Maize tão balado no momento? São várias, como a excelente digestão, sua capacidade extremamente alta de atrair outros nutrientes de difícil assimilação e com isso aumentar a absorção – (cito, por exemplo, creatina, beta-alanina, arginina…), é zero de açúcar, livre de glúten, não cria inchaço e não retém água.
Em resumo podemos dizer que o ponto principal que atrai tanto a atenção para este novo suplemento é o fato de que seu enorme peso molecular e sua baixa osmolaridade propiciam que ele seja rapidamente absorvido para a corrente sanguínea, leve consigo os nutrientes e termine utilizado no abastecimento dos músculos que foram agredidos e requeridos durante o treinamento. Tanto a dextrose quanto a maltodextrina NÃO possuem essas características, pois ambas são de Alto Índice Glicêmico e provocam picos de insulina.
Como usar? Geralmente a indicação básica é ingeri-lo no pós-treino (40g do produto), associado com os outros suplementos que você já esteja acostumado (shake de Whey, por exemplo).
Como no Brasil suplementos custam MUITO CARO, com o WMS não seria diferente. Enquanto aqui um pote de 1,4 Kg de uma grande marca nacional custa por volta de R$ 85,00, lá fora custa por volta de US$ 30,00 – (algo em torno de R$ 60,00). Pouca diferença se não fosse o fato de que lá o pote comercializado possui 2,5 Kg.
Contra indicações: Pacientes diabéticos, pois apesar de possuir baixo índice glicêmico, a resposta desse carboidrato é muito rápida devida a sua absorção. Oriente-se antes de usar.
RONEY FERREIRA DE PROENÇA
Nutricionista Esportivo
CRN-3 27016
Nenhum comentário:
Postar um comentário