Apesar de os benefícios da atividade física serem conhecidos, maioria não inicia a prática
O diretor do Laboratório de Psicologia da Universidade da Georgia, Rod Dishman fica incomodado quando estudantes se inscrevem em uma das aulas de fitness oferecidas pela universidade. Isso porque é uma aula da caminhada.
— É um pecado um jovem saudável e capaz se inscrever numa aula de caminhada. Eles estão ganhando crédito por evitar fazer qualquer esforço — disse.
E aí reside um problema, afirma Dishman e outros pesquisadores. A mensagem da saúde pública sobre exercícios é que qualquer quantidade é benéfica e a caminhada tem seu papel. Todos dizem, repetidamente, que exercício regular melhora saúde e torna as pessoas mais felizes e mais dispostas. Praticamente todos os americanos dizem que já ouviram estas mensagens. Eles sabem que exercício faz bem e eles deveriam praticar algo. Mesmo assim eles não o fazem.
Cerca de 40% dos americanos afirmam que eles nunca se exercitam, um sintoma que tem permanecido estável em décadas. Apenas 3,5% dos americanos com idades entre 18 e 59 anos fazem a mínima quantidade de atividade física recomendada, de 150 minutos por semana de exercício moderado. Entre os com mais de 60 anos, a percentagem é ainda menor: 2,5%.
Se os americanos sabem que o exercício faz bem, por que eles não incorporam a mensagem? E se a atividade física faz as pessoas se sentirem tão bem, por que elas apenas não começam a praticá-la?
Talvez, alguns pesquisadores dizem, o problema é a mensagem. Obviamente ela não teve muito efeito. A ideia agora é fazer uso das ferramentas que a psicologia desenvolveu para para avaliar o humor das pessoas durante o exercício, perguntando o quão bem ou mal elas se sentem na medida em que a intensidade varia.
Numa série de estudos, o pesquisador da Universidade de Iowa, Panteleimon Ekkekakis e seus colegas descobriram que a intensidade e o tempo do exercício se mostravam prazerosos para os indivíduos de formas diferentes.
Segundo os cientistas, não está claro o motivo deste fenômeno no cérebro, mas apenas prescrever uma série de exercícios, como de 20 minutos de caminhada por dia, cinco dias por semana, realmente não está funcionando. Nem os programas que se dizem muito intensos e curtos.
Para se encorajar o exercício físico, talvez as mensagens deveriam orientar as pessoas a encontrar uma atividade e um nível de intensidade que as faça sentir bem.
— As pessoas gostam de fazer coisas que as façam sentir melhor, e elas vão evitar aquilo que as sinta pior. A ideia é motivá-las a se exercitar também no dia seguinte — afirmou Ekkekakis.
— É um pecado um jovem saudável e capaz se inscrever numa aula de caminhada. Eles estão ganhando crédito por evitar fazer qualquer esforço — disse.
E aí reside um problema, afirma Dishman e outros pesquisadores. A mensagem da saúde pública sobre exercícios é que qualquer quantidade é benéfica e a caminhada tem seu papel. Todos dizem, repetidamente, que exercício regular melhora saúde e torna as pessoas mais felizes e mais dispostas. Praticamente todos os americanos dizem que já ouviram estas mensagens. Eles sabem que exercício faz bem e eles deveriam praticar algo. Mesmo assim eles não o fazem.
Cerca de 40% dos americanos afirmam que eles nunca se exercitam, um sintoma que tem permanecido estável em décadas. Apenas 3,5% dos americanos com idades entre 18 e 59 anos fazem a mínima quantidade de atividade física recomendada, de 150 minutos por semana de exercício moderado. Entre os com mais de 60 anos, a percentagem é ainda menor: 2,5%.
Se os americanos sabem que o exercício faz bem, por que eles não incorporam a mensagem? E se a atividade física faz as pessoas se sentirem tão bem, por que elas apenas não começam a praticá-la?
Talvez, alguns pesquisadores dizem, o problema é a mensagem. Obviamente ela não teve muito efeito. A ideia agora é fazer uso das ferramentas que a psicologia desenvolveu para para avaliar o humor das pessoas durante o exercício, perguntando o quão bem ou mal elas se sentem na medida em que a intensidade varia.
Numa série de estudos, o pesquisador da Universidade de Iowa, Panteleimon Ekkekakis e seus colegas descobriram que a intensidade e o tempo do exercício se mostravam prazerosos para os indivíduos de formas diferentes.
Segundo os cientistas, não está claro o motivo deste fenômeno no cérebro, mas apenas prescrever uma série de exercícios, como de 20 minutos de caminhada por dia, cinco dias por semana, realmente não está funcionando. Nem os programas que se dizem muito intensos e curtos.
Para se encorajar o exercício físico, talvez as mensagens deveriam orientar as pessoas a encontrar uma atividade e um nível de intensidade que as faça sentir bem.
— As pessoas gostam de fazer coisas que as façam sentir melhor, e elas vão evitar aquilo que as sinta pior. A ideia é motivá-las a se exercitar também no dia seguinte — afirmou Ekkekakis.
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