Em média, 14 mil novos casos são diagnosticados por ano, diz Instituto.
É preciso ficar atento aos sinais emitidos pelo corpo, alerta especialista.
Os cânceres de boca, cabeça e pescoço se desenvolvem principalmente em pessoas que bebem ou fumam. Como são pouco conhecidos, a população se preocupa menos em evitá-lo. Mas a falta de prevenção faz cada vez mais vítimas no país.
Segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer, em média, 14 mil novos casos são diagnosticados por ano no país. “Os principais fatores para este câncer são o álcool e o fumo, além de algum vírus. Mas os principais são o álcool e o fumo”, afirma o dentista Glauco Issamu, supervisor do Centro de Oncologia Bucal.
Aos 60 anos, o aposentado Francisco Sanches Moreno descobriu por acaso que sofria de câncer. “Um dente meu que ficou mole, procurei o dentista, ele colheu o material e descobriu que era um câncer”, afirma Moreno. Assim que soube da doença, ele procurou ajuda no Centro de Oncologia Bucal da Unesp de Araçatuba (SP). Para retirar o tumor, o aposentado passou por cirurgia e perdeu parte da mandíbula.
Francisco fumava dois maços de cigarro por dia. Depois da doença, decidiu mudar de hábito. “Fumava dois maços por dia. O último cigarro que fumei foi quando entrei para fazer a cirurgia. Depois disso nunca mais”, conta Moreno.
É preciso ficar atento aos sinais emitidos pelo corpo, para que a doença seja descoberta no seu estágio inicial. “Uma ferida na boca que não se cicatriza por mais de 10 ou 15 dias tem de procurar um especialista para saber o que está acontecendo”, explica Issamu.
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