No Dia Mundial de Combate à doença, situação entre os mais velhos preocupa. Para especialista, preservativos são importantes em qualquer idade
RIO - O Boletim Epidemiológico Aids, divulgado na última semana pelo Ministério da Saúde, mostrou a queda de crianças infectadas entre 2009 e 2011. Passou de 541 há dois anos para 469. Um detalhe, porém, chamou a atenção no outro extremo da pesquisa por idade. O número de novos casos entre maiores de 50 cresceu de 5803 para 6032 no mesmo período.
Quanto a infectados por 100 mil habitantes, diminuiu na faixa entre 50 e 54 anos (27,7 para 26,4) e na com mais de 60 anos (8,1 para 7,8), mas cresceu entre 55 e 59 anos (19,9 para 20,5). Os números, divulgados dias antes o Dia Mundial de Combate à Aids, realizado neste sábado, mostram que o poder público ainda tem muito a se preocupar com a doença.
Membro da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia e chefe do setor de geriatria do Hospital Balbino, Lenita Balbino alerta para o fato de que, mesmo depois dos 50 anos, é preciso fazer uso de preservativos.
— Muitos nessa idade ainda pensam no preservativo como forma de evitar apenas a gravidez, porém devem lembrar que o preservativo também evita as doenças sexualmente transmissíveis e o vírus HIV.
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