RIO - Estima-se que a disfunção erétil atinja entre 15 e 30 milhões de homens só nos Estados Unidos. Comum, porém pouco discutida, ela pode causar problemas conjugais e desencadear outros danos para a saúde, como a depressão. As mulheres têm um papel fundamental no processo de recuperação, apoiando seus parceiros e buscando ajuda especializada. Como o primeiro passo para qualquer recuperação é o esclarecimento, listamos informações importantes sobre o distúrbio. Informe-se e ajude-o.
A disfunção erétil ocorre quando um homem tem problemas repetidos para manter a ereção. O assunto foi tabu durante muito tempo, mas a sensibilização para o problema disparou com os recentes avanços no tratamento. Existem muitas formas de disfunção erétil masculina, incluindo a baixa libido e problemas de ejaculação. Mas ela se refere especificamente a problemas para alcançar ou manter a ereção. Homens que sofrem com o distúrbio geralmente têm a libido saudável, ainda que o corpo não consiga responder. Na maioria dos casos, há uma razão física para o problema.
Os sintomas da disfunção erétil são ereções insuficientes para a relação sexual, ereções que duram muito pouco, e inabilidade para atingir a ereção. Esses sintomas podem aparecer sem todas as relações sexuais ou apenas em alguns casos.
O problema é mais comum em homens mais velhos. Aos 40 anos, cerca de 5% dos homens sofrem dessa disfunção. Aos 65, esse número sobe para entre 15% e 25%. Para entender o que desencadeia o distúrbio, é importante saber que uma ereção ocorre quando o sangue enche os corpos cavernosos, o que faz o pênis aumentar de tamanho e ficar rígido. O processo é desencadeado por impulsos cerebrais e dos nervos genitais. Qualquer coisa que bloqueie esses impulsos ou restrinja o fluxo sanguíneo para o pênis pode gerar o problema, explica reportagem publicada no site "WebMD".
Cerca de um em cada dois homens com diabetes sofrem de disfunção erétil. Outras condições que podem ser apontadas como causas são doenças cardiovasculares, aterosclerose, doença renal e esclerose múltipla. Essas doenças podem prejudicar o fluxo de sangue ou os impulsos nervosos em todo o corpo.
O estilo de vida também influencia a circulação sanguínea e hábitos como fumar, abusar do uso de álcool e drogas podem ser prejudiciais. O fumo pode fazer os homens com arterosclerose particularmente vulneráveis à disfunção erétil. Estar acima do peso e fazer pouco exercício são outros possíveis fatores de risco.
Cirurgias, incluindo tratamento para próstata ou câncer de bexiga, às vezes podem afetar os nervos e os vasos sanguíneos próximos ao pênis. Em alguns casos, o dano no nervo é permanente, e o paciente vai precisar de tratamento para alcançar a ereção. Em outros, a cirurgia causa disfunção temporária, que aumenta depois de seis a 18 meses.
A disfunção erétil pode ser consequência do uso de alguma medicação, incluindo remédios para pressão sanguínea, antidepressivos, tranquilizantes e anti-histamínico. Outro fator que pode desencadear o problema, principalmente em homens mais velhos, é o lado psicológico. O lado psicológico pode ser responsável pela disfunção entre 10% e 20% dos casos. Especialistas dizem que estresse, depressão, autoestima baixa, e ansiedade podem dar início ao processo que gera a disfunção. Esses fatores também podem tornar o problema pior em homens cujo distúrbio decorre de um problema físico.
Pesquisas mostram que homens que pedalam com frequência são mais vulneráveis que outros atletas. Isso ocorre por causa do formato de alguns bancos de bicicleta que colocam pressão no períneo. Ciclistas que pedalam muitas horas por dia podem optar por assentos fabricados para proteger essa região.
Em alguns casos, a disfunção erétil pode ser um aviso de doenças mais sérias. Um estudo realizado em 2010 sugere que ela precede ataques cardíacos, acidentes vasculares cerebrais (AVCs), e mortes por doenças cardiovasculares. Isso não significa que todos os homens com disfunção erétil vão desenvolver doenças cardíacas, ou que todos os homens com doenças de coração tem disfunção erétil, mas os pacientes devem ficar atentos a essa relação.
Muitos homens com disfunção erétil são capazes de melhorar sua função sexual adotando pequenas mudanças no estilo de vida. Desistir de fumar, perder peso, e fazer mais exercícios podem ajudar por meio do aumento do fluxo sanguíneo.
Quando falamos de tratamento de disfunção erétil, lembramos de Viagra, mas esta não é a única opção disponível. Cialis, Levitra e Staxyn são outro medicamentos muito usados. Todos eles atuam aumentando o fluxo sanguíneo no pênis e devem ser usados com consentimento do médico.
Alguns homens sustentam ereções mais fortes injetando a medicação direta no pênis. Esse remédios atuam alargando os vasos sanguíneos. Outros dispositivos, como bombas de sucção, são alternativas à medicação. O pênis está localizado dentro de um cilindro e uma bomba retira o ar desse cilindro, criando um vácuo parcial em volta do pênis, o que faz o órgão se encher de sangue, desencadeando a ereção. Um elástico em torno da base do pênis o mantém ereto durante a relação.
Há ainda a opção cirúrgica, para desobstruir a artéria que está bloqueando o fluxo sanguíneo para o pênis. Em homens com disfunção persistente, um implante peniano pode restaurar a função sexual. Tratamentos alternativos, como afrodisíacos naturais, sempre indicados pelo médico, terapia e o diálogo com a parceira podem ajudar.
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