quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Substância semelhante à vitamina B reduz risco de esquizofrenia



  • Colina é encontrada em alimentos como fígado, carnes, peixes e ovos



Açougue no Rio: carnes são um tipo de alimento que contém colina, substância associada à redução no risco de esquizofrenia em bebês
Foto: Ângelo Antônio:Ângelo Antônio Du / Agência O Globo
Açougue no Rio: carnes são um tipo de alimento que contém colina, substância associada à redução no risco de esquizofrenia em bebês Ângelo Antônio:Ângelo Antônio Du / Agência O Globo
COLORADO, EUA - A colina, um nutriente essencial semelhante à vitamina B reduz o risco de desenvolvimento de esquizofrenia em crianças quando administrado como suplemento dietético nos últimos dois trimestres de gravidez e na primeira infância. A substância é encontrada em alimentos como fígado, carnes, peixes, nozes e ovos. O estudo inova tanto em suas conclusões potencialmente terapêuticas quanto na sua estratégia para atingir os marcadores de esquizofrenia muito antes de a doença aparecer. A colina também é estudada em relação aos potenciais benefícios de doença do fígado, incluindo hepatite e cirrose hepática, depressão, perda de memória, doença de Alzheimer e demência, além certos tipos de convulsões.
Robert Freedman, professor e presidente do Departamento de Psiquiatria da Universidade de Colorado e um dos autores do estudo aponta que os genes associados com esquizofrenia são comuns, por isso a prevenção tem que ser aplicada a toda a população. Falta agora um acompanhamento de longo prazo para saber se o método é eficaz para diminuir o risco para o desenvolvimento posterior da doença também.
Metade das mulheres grávidas saudáveis ​​neste estudo tomou 3.600 miligramas de fosfatidilcolina cada manhã e 2.700 miligramas cada noite, a outra metade tomou placebo. Após o parto, as crianças receberam 100 miligramas de fosfatidilcolina por dia ou placebo. Oitenta e seis por cento das crianças expostas à suplementação de colina pré e pós-natal, em comparação a 43% das crianças não expostas, teve melhores respostas a um teste clínico feito no bebê durante o sono.

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