- É importante fazer consultas periódicas ao médico, para que este analise o estado geral do organismo
Correria do cotidiano, falta de tempo, descuido puro e simples e até a crença de que jamais terá um problema sério: são muitas as razões que levam uma pessoa a não se preocupar com a própria saúde. É o seu caso? Ligue o sinal de alerta e mude de atitude já. Tal descaso mata 400 mil brasileiros todos os anos, segundo dados do Ministério da Saúde.
Doenças como infarto, derrame cerebral, câncer, diabetes e hipertensão causam 40% das mortes. E, para mudar estes índices, o caminho é relativamente simples: estudos comprovam que a adoção de hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e atividade física, é o primeiro – e importantíssimo – passo.
Dores, desconforto e mal-estar são os três sinais fundamentais de um organismo em desequilíbrio. Mas é preciso ficar com a antena muito ligada porque, não raro, o corpo demora a emitir um alerta. “De qualquer forma, algum sintoma sempre aparecerá. Afinal, estamos falando de uma máquina que funciona perfeitamente, dotada de funções exatas; se há algo errado, ela vai se manifestar. Temos, portanto, que ficar atentos a qualquer mudança”, salienta Leonard Verea, psiquiatra especializado em medicina psicossomática e hipnose.
Doenças como infarto, derrame cerebral, câncer, diabetes e hipertensão causam 40% das mortes. E, para mudar estes índices, o caminho é relativamente simples: estudos comprovam que a adoção de hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e atividade física, é o primeiro – e importantíssimo – passo.
Dores, desconforto e mal-estar são os três sinais fundamentais de um organismo em desequilíbrio. Mas é preciso ficar com a antena muito ligada porque, não raro, o corpo demora a emitir um alerta. “De qualquer forma, algum sintoma sempre aparecerá. Afinal, estamos falando de uma máquina que funciona perfeitamente, dotada de funções exatas; se há algo errado, ela vai se manifestar. Temos, portanto, que ficar atentos a qualquer mudança”, salienta Leonard Verea, psiquiatra especializado em medicina psicossomática e hipnose.
Desequilíbrio: começo de tudo
É fato: ninguém fica doente de uma hora para outra. “Por trás de qualquer problema que percebemos – insônia, dores, depressão, obesidade –, está um desajuste que começa muito antes”, sustenta o médico Filippo Pedrinola, clínico geral e endocrinologista.
Para ele, tudo começa com o estilo de vida adotado. “Pequenas mudanças são capazes de prevenir nada menos do que 80% das doenças crônicas e 40% dos tumores malignos, o que não é pouco.”
É fato: ninguém fica doente de uma hora para outra. “Por trás de qualquer problema que percebemos – insônia, dores, depressão, obesidade –, está um desajuste que começa muito antes”, sustenta o médico Filippo Pedrinola, clínico geral e endocrinologista.
Para ele, tudo começa com o estilo de vida adotado. “Pequenas mudanças são capazes de prevenir nada menos do que 80% das doenças crônicas e 40% dos tumores malignos, o que não é pouco.”
Exercício + alimentação
Disciplina, boa alimentação, descanso adequado – tanto mental quanto físico –, cuidados higiênicos, atividade física regular: eis alguns pontos importantes para se ter uma saúde nota dez. “Não faz sentido viver correndo do prejuízo, começando a se cuidar só depois que aparecem os problemas físicos”, diz Pedrinola, um ferrenho defensor do exercício. “As pessoas têm que ter uma vida ativa, o que não depende de frequentar academia. Manter-se em movimento é uma decisão que tomamos em várias ações do cotidiano.”
Leonard Verea concorda, acrescentando que o desequilíbrio do corpo dá origem às doenças psicossomáticas. Ao lado da atividade física, é fundamental cuidar da alimentação.
Leonard Verea concorda, acrescentando que o desequilíbrio do corpo dá origem às doenças psicossomáticas. Ao lado da atividade física, é fundamental cuidar da alimentação.
“Erros na dieta têm enorme influência em distúrbios relacionados ao estilo de vida, como diabetes e males cardiovasculares”, diz Filippo Pedrinola. As questões relacionadas à mente, por sua vez, também têm sua parcela de culpa. “Para cada pensamento e emoção, existe uma resposta fisiológica. Não à toa, o estresse crônico está direta ou indiretamente ligado às doenças que mais matam no mundo.”
Segundo o clínico geral e endocrinologista, o estilo de vida é capaz de modificar a expressão da genética. Ele cita um estudo feito pela revista americana Proceedings of the National Academy Sciences, de 2008, mostrando que três meses de novos hábitos são suficientes para ativar ou desativar mais de 500 genes, alguns envolvidos no surgimento de cânceres. “A fórmula do DNA continua a mesma, mas dá para interferir na influência dos genes e, portanto, no funcionamento das células.”
Vida longa: faça a sua parte
Outra pesquisa, desta vez encomendada pela revista britânica The Lancet Oncology, avaliou o elo entre estilo de vida e envelhecimento no nível genético. Resultado: dieta equilibrada e prática regular de atividade física aumentam de forma significativa a ação de uma enzima chamada telomerase. “É ela que repara e alonga os telômeros, a porção terminal dos nossos cromossomos. O encurtamento dessas estruturas é sinal também do encurtamento da vida. Ser saudável ou doente não é destino, temos como influenciar isso”, insiste Filippo Pedrinola.
Vale, ainda, fazer consultas periódicas ao médico – clínico geral ou especialista de confiança –, para que este analise o estado geral do organismo e prescreva os exames necessários. Leonard Verea recomenda que as mulheres visitem o ginecologista a cada seis meses, e os homens procurem o urologista anualmente, para cuidados preventivos. Não fumar, manter-se longe de drogas, não exagerar na bebida alcoólica e levar uma vida com pouco estresse e ansiedade são outras atitudes que ajudam.
Em tempo: o descuido com a saúde acontece em qualquer idade. Porém, entre 25 e 45 anos é mais comum, “seja porque esses adultos estão ocupados com outras demandas, seja porque praticam a automedicação”, diz Verea. Com uma gama enorme de informações à disposição, o fato é que muitas pessoas tomam remédio por conta própria, “acreditando que encontraram as pílulas certas”. Então, o último conselho é este: automedicação, não. “É preciso procurar o médico para se certificar de que está tudo certo. E, caso haja alguma disfunção, é ele quem deve indicar os exames e tratamentos adequados.”
Segundo o clínico geral e endocrinologista, o estilo de vida é capaz de modificar a expressão da genética. Ele cita um estudo feito pela revista americana Proceedings of the National Academy Sciences, de 2008, mostrando que três meses de novos hábitos são suficientes para ativar ou desativar mais de 500 genes, alguns envolvidos no surgimento de cânceres. “A fórmula do DNA continua a mesma, mas dá para interferir na influência dos genes e, portanto, no funcionamento das células.”
Vida longa: faça a sua parte
Outra pesquisa, desta vez encomendada pela revista britânica The Lancet Oncology, avaliou o elo entre estilo de vida e envelhecimento no nível genético. Resultado: dieta equilibrada e prática regular de atividade física aumentam de forma significativa a ação de uma enzima chamada telomerase. “É ela que repara e alonga os telômeros, a porção terminal dos nossos cromossomos. O encurtamento dessas estruturas é sinal também do encurtamento da vida. Ser saudável ou doente não é destino, temos como influenciar isso”, insiste Filippo Pedrinola.
Vale, ainda, fazer consultas periódicas ao médico – clínico geral ou especialista de confiança –, para que este analise o estado geral do organismo e prescreva os exames necessários. Leonard Verea recomenda que as mulheres visitem o ginecologista a cada seis meses, e os homens procurem o urologista anualmente, para cuidados preventivos. Não fumar, manter-se longe de drogas, não exagerar na bebida alcoólica e levar uma vida com pouco estresse e ansiedade são outras atitudes que ajudam.
Em tempo: o descuido com a saúde acontece em qualquer idade. Porém, entre 25 e 45 anos é mais comum, “seja porque esses adultos estão ocupados com outras demandas, seja porque praticam a automedicação”, diz Verea. Com uma gama enorme de informações à disposição, o fato é que muitas pessoas tomam remédio por conta própria, “acreditando que encontraram as pílulas certas”. Então, o último conselho é este: automedicação, não. “É preciso procurar o médico para se certificar de que está tudo certo. E, caso haja alguma disfunção, é ele quem deve indicar os exames e tratamentos adequados.”
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