Gilson Brito, de 20 anos, cortou refrigerante, açúcar, lanches e massas.
Morador de Caculé também entrou na academia para ganhar massa.
O estudante baiano Gilson Brito, de 20 anos, sempre foi muito descontrolado com a alimentação. Comia grandes quantidades de lanches e massas e tomava até 1 litro de refrigerante por dia.
Entre os 16 e 19 anos, o morador de Caculé – a quase 800 km de Salvador – chegou a 102 kg, em 1,80 m de altura. Com o índice de massa corporal (IMC) em 31, a obesidade começou a incomodá-lo.
Foi depois de cinco meses acompanhando as dicas do Bem Estar, em julho do ano passado, que Gilson se conscientizou de que precisava emagrecer. Em seis meses, baixou para 78 kg e diminuiu o número da calça de 50 para 38. As blusas G já são P, e o guarda-roupa teve que ser renovado.
Desta vez, o estudante conseguiu fazer uma mudança de hábitos, após várias tentativas frustradas de dietas. “Desistia em um mês, porque não via resultados rápidos. Eu era muito preguiçoso e exagerado, aí evitava sair de casa porque ficava constrangido”, lembra.
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Entre as modificações que ele fez na alimentação, estão: comer de 3h em 3h, trocar o refrigerante por sucos naturais (de acerola, goiaba e maracujá) e tomar pelo menos 2,5 litros de água por dia. Também cortou o açúcar e o hambúrguer, que comia quase diariamente – hoje só faz isso aos finais de semana.
Atividade física
Para intensificar a perda de peso, Gilson também começou a correr em um parque da cidade, de segunda a sexta, de 40 minutos a 1 hora.
Para intensificar a perda de peso, Gilson também começou a correr em um parque da cidade, de segunda a sexta, de 40 minutos a 1 hora.
Há um mês, entrou na academia, aonde vai cinco vezes por semana para fazer musculação. O treino é à noite, e a corrida, matinal.
“Se eu ficar um dia sem correr, já acho estranho. Ganhei resistência e fôlego”, conta o estudante. Nos jogos de futebol com os amigos, em que atua como meia, conquistou um desempenho melhor.
O objetivo agora é perder mais 3 kg de gordura e ganhar 5 kg de massa muscular, principalmente nos braços e na barriga. “Ainda bem que não fiquei flácido”, comemora o baiano.
O resultado já foi percebido pelas pessoas, tanto de dentro quanto de fora da família. “Antes, as meninas me evitavam pelo fato de eu ser gordo, agora não. E alguns parentes nem me reconheceram quando viram. Perguntaram se fui a alguma nutricionista ou tomei remédio para emagrecer”, diz.
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