sexta-feira, 2 de novembro de 2012
A parte mais difícil do tratamento da Medicina Executiva.
O programa de gestão da idade da Medicina Executiva atua em 3 aspectos básicos:
1) o acompanhamento sistemático dos seus exames clínicos e laboratoriais,
2) a mudança dos seus hábitos alimentares e
3) a atividade física regular.
São mudanças fáceis, que não exigem maiores sacrifícios, mas que são capazes de transformar radicalmente o prognóstico dos seus próximos 10 anos. O que fazemos não é nada de novo, nada que você já não conheça ou não tenha ouvido falar. Acho que até a sua avó já sabia disso.
Não adotamos remédios misteriosos, fórmulas secretas, anorexígenos, emagrecedores, aparelhos revolucionários, ginásticas localizadas e nem cirurgias gástricas. Não espere de nós a indicação de um aparelho ou um remédio vá fazer esforço por você.
Não pregamos a ditadura da beleza nem o antienvelhecimento escravizante, apenas acreditamos que ser possível envelhecer com mais saúde e menos doenças. E se existe essa opção, por que escolher o contrário?
A Medicina Executiva estabelece metas que devem ser adotadas (metas para os seus próximos exames, para a próxima avaliação física e para a próxima avaliação nutricional), por isso é importante o seu comprometimento, o seu esforço, a sua dedicação, o suor, o cansaço, a satisfação e a recompensa. Positivamente, a Medicina Executiva não é para qualquer um. É só para quem faz questão de ser melhor; melhor do que é, melhor do que foi e melhor do que jamais poderia supor ou imaginar.
Tem uma parte que considero "a mais difícil' do tratamento de todos os pacientes que nos procuram. O mais difícil é o tempo que esses pacientes perderam, e insistem em continuar perdendo, com o sobrepeso, com a pressão elevada, com a glicose alta, com o colesterol nas alturas, com o sedentarismo, com os hábitos de risco e com o tempo passando... O tempo precioso que se perde achando que "um dia" uma solução milagrosa, daquelas que não exigem esforço, vai aparecer, que um dia vai começar uma dieta, um dia vai começar a correr na praia ou um dia vai entrar pr'uma academia e aí tudo vai se resolver fácil e rapidamente, como num passe de mágica.
Outro aspecto bastante perigoso é o paciente que faz uma "dietazinha" por conta própria, ou faz um pouquinho de exercício nos finais de semana. Por que isso? Porque na prática isso serve apenas para tranquilizar a consciência da pessoa, mas na prática não tem absolutamente nenhum resultado.
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