Especialistas alertam que o peso não é a melhor referência de saúde.
Glicemia, pressão, colesterol, IMC e cintura também ajudam a monitorar.
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Ser gordinho não é apenas um problema estético, mas também de saúde. Apesar de ser importante monitorar o peso, isso não é suficiente para avaliar o estado de saúde.
Fatores como o tamanho da cintura, a taxa de glicose no sangue, a pressão arterial, o colesterol e o IMC (Índice de Massa Corporal) também são importantes para indicar se o paciente está bem.
Para monitorar a saúde, é ideal conferir esses números todos os anos e fazer exames. Mas no caso de pessoas que já têm algum desses fatores alterado, é preciso conversar com o médico e adotar um novo estilo de vida para alterar esse quadro.
Além da participação do endocrinologista Alfredo Halpern e da cardiologista Denise Hachul, o Bem Estar desta sexta-feira (24) recebeu também os participantes da série Viva mais leve, após dois meses que eles começaram suas trajetórias em busca de uma vida mais saudável.
Eles foram monitorados durante todo esse tempo e passaram por mudanças e adaptações para melhorarem a qualidade de vida. O paulistano Paulo, de 45 anos, começou o projeto com o maior IMC entre todos os participantes: 37,1.
Perto de atingir a obesidade mórbida, ele resolveu mudar o seu estilo de vida com a ajuda do Bem Estar. Ele passou a ir e voltar do trabalho de bicicleta e reduziu a quantidade de doce. Segundo a cardiologista Denise Hachul, o IMC ajuda a identificar o risco para doenças como obesidade, diabetes e problemas no coração.
O Paulo também tem problemas com o colesterol, assim como a Lucirene, de Goiânia, que descobriu que seu colesterol ruim estava um pouco alto. Isso pode causar problemas cardíacos, como o infarto.
Mas, em muitos casos, só a mudança na alimentação já ajuda a resolver. A Lucirene, por exemplo, trocou o milk-shake pelo leite de soja, o que ajudou bastante na redução do colesterol ruim.
O endocrinologista Alfredo Halpern alertou que o colesterol alto não apresenta sintomas, e caso o quadro se agrave, pode causar problemas arteriais. Com um simples exame de sangue, esse número pode ser avaliado e tratado, no caso de alguma alteração.
Outra participante que procurou o Bem Estar para melhorar a saúde foi a Rosângela, de 36 anos. Por causa da hipertensão, ela se sentiu vulnerável e passou a temer a própria vida. A pressão alta é um fator de risco para doenças cardíacas e deve ser medida nas consultas médicas. Esse problema também atinge o filho mais novo dela e, segundo os médicos, pode ser hereditário.
A Rosângela e o Paulo têm pré-diabetes, um problema da Rosineide, de Fortaleza, outra participante da série. É importante saber que o quadro de pré-diabetes é reversível, mas a diabetes não.
Apesar do marido da Rosineide ser diabético, a alimentação na família é cheia de carboidratos, que têm açúcar, e não devem ser consumidos em excesso.
A única maneira de reverter essa situação é diminuir o tamanho da cintura, um dos importantes indicadores de saúde.
A última participante da série, Adriana, começou o projeto com a cintura com 94 cm, 14 cm a mais do que o limite para mulheres. Mas, com a alimentação, ela conseguiu diminuir esse tamanho e chegou aos número ideal, 80 cm.
Outro problema da Adriana é que ela tem histórico na família de hipertensão e isso é um alerta para que ela redobre os cuidados e mantenha a pressão controlada.
O histórico familiar é uma pista importante que ajuda a prevenir problemas, então é bom prestar atenção principalmente nos pais e avós para evitar doenças cardiovasculares e crônicas, como a obesidade, a diabetes, o colesterol alto e a hipertensão.
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