terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Ceia de Natal tradicional tem cerca de 660 calorias e ingredientes nocivos à saúde



  • Pesquisa mostra que cada pessoa consome o equivalente a uma embalagem de banha em gorduras saturadas e a mesma quantidade de sal de 50 pacotes de batatas fritas


Só os doces do Natal equivalem à ingestão de 32 colheres de chá de açúcar por pessoa
Foto: Agência O Globo
Só os doces do Natal equivalem à ingestão de 32 colheres de chá de açúcar por pessoaAgência O Globo
LONDRES - Um pesquisa da Fundação Britânica do Coração mostra que uma ceia típica de Natal acrescenta 660 calorias à dieta: cada pessoa consome em média a mesma quantidade de sal de 50 pacotes de batatas fritas, além de uma embalagem de banha em gorduras saturadas.
A ceia britânica tem os mesmos itens que a brasileira, com peru, muita bebida alcoólica, doces com creme, chocolates, salgadinhos industrializados e vários tipos de nozes, todos com bastante sal. Na pesquisa, a entidade entrevistou duas mil pessoas sobre os hábitos de comida e bebida no período das festas, e descobriu que a autoindulgência começa bem antes de o peru entrar no forno.
Em cada dez pessoas, mais de uma escolhe um café da manhã completo para começar o dia, e o item preferido é o sanduíche de bacon, que sozinho já tem mais sal que as necessidades diárias de um adulto. À noite, 3/4 dos entrevistados fazem uma ceia tradicional, com peru, doces, chocolates e todas as guloseimas a que têm direito, o que coloca mais 660 calorias na dieta normal.
Só os doces desses dois dias de festa colaboram com 32 colheres de chá de açúcar por pessoa. Entre os entrevistados, mais de um em cada dez relataram beber mais de 13 unidades de álcool, o equivalente a 13 doses de uísque em um único dia. E é claro que 25% dos entrevistados admitiram não fazer qualquer tipo de exercício físico durante as festas.
— Não estamos dizendo que as pessoas não devem se divertir no Natal, mas nem o coração nem a cintura vão agradecer pelos excessos quando janeiro chegar — diz Victoria Taylor, da Fundação Britânica do Coração.

Nenhum comentário:

Postar um comentário