quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Cosmético antienvelhecimento à base de goiaba



  • Unesp de Araraquara desenvolve creme com o extrato da fruta, rica em antioxidantes que atuam no combate aos radicais livres



Extrato de goiaba tem radicais livres que combatem o envelhecimento
Foto: Guto Costa
Extrato de goiaba tem radicais livres que combatem o envelhecimento Guto Costa
RIO - A Unesp de Araraquara está desenvolvendo um creme à base de goiaba que retarda o envelhecimento. O extrato da fruta tem propriedades antioxidantes que combatem os radicais livres. O creme ainda precisa ser testado em humanos e a expectativa é que o registro na Anvisa saia em três anos.
— Os radicais livres são moléculas altamente reativas formadas na pele devido à ação de raios ultravioleta, poluição, cigarro e outros estresses ambientais. Essas moléculas causam danos estéticos e até o mal funcionamento da célula, podendo causar câncer — explica a biotecnóloga Bruna Chiari.
Outra aposta da pesquisadora é conseguir fazer com que o creme recupere a pele envelhecida, já que a goiaba é rica em vitamina C e pode atuar no estímulo às fibras colágenas, mas por enquanto não há nada comprovado sobre isso.

Vegetarianos têm 32% menos riscos de desenvolver doenças cardíacas



  • Adeptos de dieta sem carne apresentaram pressão arterial mais baixa e estavam dentro da faixa de peso considerada saudável



Cardápio sem carne reduz riscos cardiovasculares
Foto: Divulgação
Cardápio sem carne reduz riscos cardiovasculares Divulgação
LONDRES - Um estudo com 44.500 pessoas na Inglaterra e na Escócia mostrou que vegetarianos têm 32% menos chances de morrer ou precisar de cuidados médicos em decorrência de doenças cardíacas. Diferenças nos níveis de colesterol, pressão arterial e peso corporal podem estar por trás dessa descoberta, publicada na “American Journal of Clinical Nutrition”.
Pesquisadores da Universidade de Oxford analisaram dados de 15.100 vegetarianos e 29.400 pessoas que comem carne e peixe. Ao longo de 11 anos de estudo, entre os não-vegetarianos, 169 pessoas morreram de doenças cardíacas e 1.066 precisaram de tratamento para o coração.
Os resultados mostraram que os vegetarianos tinham pressão arterial mais baixa, níveis menores de colesterol ruim e estavam mais dentro da faixa de peso considerada saudável.
— Se você tem planos de aderir à dieta vegetariana, assegure-se que seu menu tenha todas as vitaminas e minerais que seriam consumidas se houvesse carne no cardápio — alerta Tracy Parker, da Fundação Britânica do Coração.

Exercício próximo ao horário de dormir atrapalha o sono?


Depende. Exatamente, a resposta correta é essa mesma: depende.
Os efeitos sobre o sono de uma sessão de exercício físico próximo ao horário de dormir são muito particulares. Alguns sofrem alterações, outros não. Como descobrir se isso irá afetar a qualidade do seu sono? Praticando e testando os horários, para observar como o corpo responde a essa prática. Principalmente no dia seguinte ao treino.
Em geral, para um indivíduo matutino – que prefere dormir e acordar cedo -, o horário escolhido para realizar atividade física será o período da manhã. Certamente esse indivíduo terá dificuldade de realizar qualquer atividade no período noturno, momento em que seu corpo já se prepara para “desligar”.
Por outro lado, os vespertinos – aqueles que gostam de acordar e de ir para a cama mais tarde -, dificilmente terão prejuízos na qualidade do sono após uma sessão noturna de exercícios.
Não tem muito segredo. Cada pessoa deve descobrir em qual horário do dia o seu corpo responde melhor às atividades físicas. O ideal é escolher o horário que for mais agradável para você – ou que melhor se encaixe na sua agenda – e fazer um teste.
Na maioria dos casos, mesmo que a opção seja se exercitar no período noturno, o corpo aumentará o gasto energético gerado pelo exercício físico e dormir se tornará imprescindível para que sua função restauradora entre em ação.
Um estudo realizado no início de 2012 pelo pesquisador Noler Flausino demonstrou esse fenômeno em 17 homens recrutados para treinar em intensidades e durações diferentes, em horário próximo ao do sono. O exercício realizado nesse período não prejudicou a qualidade do sono dos pesquisados, pelo contrário, ainda melhorou o padrão noturno que eles apresentavam previamente.
Em resumo, se o corpo estiver habituado a treinar nesse horário, não haverá dificuldade para dormir depois do exercício físico. Mas é sempre importante observar se o sono continuará exercendo o seu papel de repor a energia utilizada ao longo do dia. E para isso, basta ficar atendo aos sinais que seu corpo apresentará no dia seguinte.
E lembre-se: independentemente da prática do exercício, procure não modificar os horários habituais de realizar as refeições, de dormir e despertar.
By Carolina D'Aurea

Frescor na forma de melanci



Melancia: ótima fonte de nutrientes (Foto: Thinkstock)
Verão, sol, calor de 40 graus celsius, sensação térmica de 50! Nada como refrescar o corpo de forma doce e saudável, incluindo no seu cardápio a melancia.
Praticamente 90% da polpa vermelha e suculenta é composta por água. A melancia (Citrullus lanatus) pertence à mesma família da abóbora, do melão e de outras plantas rasteiras. É cultivada em muitos países, mas especialmente no Brasil, onde combina muito bem com o clima tropical quente.
Além das propriedades hidratantes conheça alguns motivos para incluir a melancia na sua dieta:
- Fonte de nutrientes – fornece vitaminas A e C, licopeno, minerais como cálcio, ferro, potássio e fósforo, carboidratos, água e fibras;
- Sementes nutritivas – elas são comestíveis, podem ser trituradas em sucos ou vitaminas, acrescentando proteínas, fibras e alguns minerais (magnésio, fósforo, zinco e cálcio) à dieta.
- Pouco carboidrato – Uma 1 porção de 100 gramas (o equivalente a uma fatia pequena) contém apenas 8 gramas de carboidratos, ou seja é baixa. Essa característica, associada à carga glicêmica baixa, torna a melancia uma alternativa de fruta para diabéticos. Um estudo realizado por WU. G e colaboradores e publicado no The Journal of Nutrition em 2007, mostrou que ratos de laboratório apresentaram melhora na taxa de glicemia sanguínea após a inclusão de suco de polpa de melancia à dieta. Como toda fruta, porém, ela contém açúcares na forma de frutose, por isso recomendo moderação no consumo aos diabéticos;
- Doce, mas não calórico – O sabor adocicado diminui a vontade de comer doces e, pelo baixo valor calórico (33 calorias em 100 gramas), é bem aceita nas dietas de emagrecimento.
- Ação diurética – Beneficia pessoas que apresentam retenção hídrica, isso se não houver restrição de líquidos por orientação médica.
- Melhora a circulação – Ela é fonte natural de L-citrulina, precursora do aminoácido L-arginina, que promove a produção de óxido nítrico e melhora o fluxo sanguíneo pelas artérias. Com isso, contribui para a prevenção de doenças vasculares e até da impotência sexual. J.K.Collins e colaboradores realizaram um estudo publicado em 2007 na revista Nutrition em que analisaram dois grupos de humanos submetidos ao consumo de suco de melancia por três semanas. Um grupo recebeu quantidade maior e o outro, menor. Em ambos foi possível observar um aumento da concentração de arginina no plasma em resposta ao consumo do suco de melancia. Isso indica que a L-citrulina foi efetivamente convertida em L-arginina.
- Faz bem ao coração – Pesquisa publicada no ano passado pelo Journal of Nutritional Biochemistry (article in press) sugere que a mesma L-citrulina encontrada na melancia desempenha um importante papel na saúde cardiovascular. Os ratos que receberam o suco da melancia apresentaram menor peso, como também níveis mais baixos do LDL – colesterol “ruim” -, redução de aterosclerose, e os níveis de L-citrulina mostraram-se altos, comparados aos dos ratos que não receberam a bebida.
- Antioxidante – Um estudo brasileiro publicado na Revista Inst. Adolfo Lutz, em 2003, pelos pesquisadores NIIZU,P.Y e RODRIGUES-amaya,D.B,  evidenciou que a melancia é uma importante fonte de licopeno, um potente antioxidante, ou seja neutraliza os radicais livres. O licopeno é um carotenóide que beneficia a saúde de homens e mulheres, uma vez que tem ação importante na prevenção do desenvolvimento de câncer de próstata e mama.
Idéias práticas:
•      É comum encontrarmos frutas picadas nos restaurantes a quilo, junto às saladas. Inclua as fatias de melancia no seu prato.
•      O suco de melancia também pode ser usado como uma variante para o tradicional, e também saudável, suco de laranja.
•      A parte branca da melancia também pode ser aproveitada para fazer doces, e é uma fonte de L-citrulina.
•      Invente. Faça bolinhas da polpa de melancia com o uso de um boleador, inclua nas sobremesas, saladas de frutas ou sorvetes. Surpreenda sua família e amigos.
•      A casca também poderá ser picotada com o auxílio de uma faca e ser transformada em uma bela tigela para servir a salada de frutas.
•      Congele o suco de melancia em bandejas de cubos de gelo. Acrescente as pedras de gelo no próprio suco de melancia ou ainda de outros sabores e refresque-se.
By Eneida Ramos

Dez benefícios da chia para a saúde Grãos de chia: benefícios para a saúde vão muito além do emagrecimento (Foto: Thinkstock) Início de ano, para muitos, é sinônimo de começo de dieta. Emagrecer, afinal, está quase sempre entre as grandes metas de réveillon. Isso faz com que alguns alimentos que prometem facilitar esse objetivo sejam mais procurados. A chia é um deles. Originário do México e Colômbia, o grão da chia (Salvia hispânica L.) já fazia parte do cardápio dos nossos ancestrais há alguns séculos, sendo reconhecido como um excelente alimento. É fonte de proteínas, fibras dietéticas, ácidos graxos (ômega 3 e 6), vitaminas do complexo B (tiamina, riboflavina, niacina) e minerais (cálcio, fósforo, magnésio, zinco, potássio e cobre). Pelo excelente conteúdo nutricional, a chia ganhou a atenção de pesquisadores do mundo inteiro. Assim que chegou ao Brasil, entrou na dieta das pessoas que se preocupam com a boa forma física e a perda de peso. Outras propriedades do grão, porém, merecem ser destacadas. Conheça alguns dos seus benefícios: 1 – Tem ação anti-inflamatória, porque o grão fornece o ômega 3 (ácido linolênico), que tem a propriedade de combater a inflamação do organismo. Um estudo realizado por AYERZA, R e COATES W, publicado na revista Annals of Nutrition and Metabolism em 2007 , mostrou que a dieta contendo chia, tanto na forma de grão como na forma de óleo, foi capaz de aumentar os níveis plasmáticos de ácidos graxos ômega 3. 2 – Tem compostos bioativos com forte ação antioxidante, combatendo a ação dos radicais livres que levam ao envelhecimento precoce e também resultam no desenvolvimento de algumas doenças. 3 – Contribui com o controle do diabetes, graças ao alto teor de fibras, o que ajuda a melhorar a sensibilidade ao hormônio insulina, melhorando a glicemia pós prandial (pós refeição). As fibras tornam mais lenta a absorção dos açúcares pelo intestino, o que ajuda e muito a manter a glicemia (açúcar no sangue) controlada. CHICCO,A. e colaboradores, em 2009, publicaram na revista British Journal of Nutrition um estudo que concluiu que uma dieta incluindo o grão de chia influencia positivamente na melhora da resistência à insulina, o que é fundamental para o bom controle do diabetes. 4 – É grande aliada nas dietas de emagrecimento ou na manutenção do peso ideal, por ser fonte de fibras solúveis que formam um composto gelatinoso no estômago, tornando a digestão mais lenta e resultando num aumento de saciedade. Isso favorece uma melhor seleção dos alimentos nas refeições seguintes, bem como redução nas quantidades, uma vez que reduz apetite. 5 – Pode ser um alimento coadjuvante na redução do risco de doenças cardiovasculares, diabetes, dislipidemia em indivíduos que apresentam sobrepeso, isso também por melhorar a resistência à insulina e perfil lipídico. Os indivíduos obesos ou que apresentam sobrepeso já tem fator de risco para o desenvolvimento de diabetes e doenças cardiovasculares. Em março de 2011, na revista Journal of Nutritional Biochemistry, pesquisadores concluíram que o grão de chia introduzido na alimentação dos animais analisados melhorou a sensibilidade à insulina, reduziu a gordura visceral, o que já é fator de proteção para doenças cardiovasculares. 6 – Combate a constipação, ajudando com a boa saúde intestinal, isso também pela quantidade de fibras que fornece. 7 – O consumo do grão favorece também o controle da pressão arterial, porque o ômega 3 presente tem efeito anti-hipertensivo. 8 – A presença do ômega 3 também faz com que a chia seja um bom alimento para a saúde cerebral, já que esses ácidos graxos poli-insaturados são componentes da estrutura das células nervosas, podendo também melhorar a memória, reduzir a ansiedade e depressão. 9 – Ajuda a melhorar a resistência e rendimento de atletas, além da recuperação muscular no pós treino, isso por causa da presença de proteínas vegetais, ômega 3 e também a presença de minerais que são perdidos pelo suor. 10 – É um poderoso alimento para incluir nas dietas de vegetarianos, por ser fonte de proteínas vegetais. A qualidade da proteína é excelente, contendo muitos aminoácidos essenciais. Como incluir na alimentação É possível encontrar a chia em diferentes formas: Grãos (sementes ao natural): Preserva as propriedades nutricionais mais intactas. Pode-se incluir em sopas, bolos, saladas, polvilhar em cereais, iogurtes, frutas e até adicionar em bebidas (sucos ou água). Óleo: Os ácidos graxos ômega 3 e 6 são preservados, no entanto o teor de fibras fica comprometido. É uma alternativa para temperar a salada ou colocar na sopa. Farinha: É o produto final da moagem do grão da chia, fonte de ômega 3, fibras e proteínas. É possível ainda encontrar chia em de flocos e em cápsulas. É importante enfatizar que a chia deve fazer parte de uma dieta nutricionalmente variada e equilibrada, para que seja possível colher os seus benefícios para a saúde. Como todo alimento, é recomendado que o seu consumo seja parte de um rodízio, no qual haja variação com outras fontes de grãos e sementes.




Grãos de chia: benefícios para a saúde vão muito além do emagrecimento (Foto: Thinkstock)
Início de ano, para muitos, é sinônimo de começo de dieta. Emagrecer, afinal, está quase sempre entre as grandes metas de réveillon. Isso faz com que alguns alimentos que prometem facilitar esse objetivo sejam mais procurados. A chia é um deles.
Originário do México e Colômbia, o grão da chia (Salvia hispânica L.) já fazia parte do cardápio dos nossos ancestrais há alguns séculos, sendo reconhecido como um excelente alimento. É fonte de proteínas, fibras dietéticas, ácidos graxos (ômega 3 e 6), vitaminas do complexo B (tiamina, riboflavina, niacina) e minerais (cálcio, fósforo, magnésio, zinco, potássio e cobre).
Pelo excelente conteúdo nutricional, a chia ganhou a atenção de pesquisadores do mundo inteiro. Assim que chegou ao Brasil, entrou na dieta das pessoas que se preocupam com a boa forma física e a perda de peso. Outras propriedades do grão, porém, merecem ser destacadas. Conheça alguns dos seus benefícios:
1 – Tem ação anti-inflamatória, porque  o  grão fornece o ômega 3 (ácido linolênico), que tem a propriedade de combater a inflamação do organismo. Um estudo realizado por AYERZA, R e COATES W, publicado na revista Annals of Nutrition and Metabolism em 2007 , mostrou que a dieta contendo chia, tanto na forma de grão como na forma de óleo, foi capaz de aumentar os níveis plasmáticos de ácidos graxos ômega 3.
2 – Tem compostos bioativos com forte ação antioxidante, combatendo a ação dos radicais livres que levam ao envelhecimento precoce e também resultam no desenvolvimento de algumas doenças.
3 – Contribui com o controle do diabetes, graças ao alto teor de fibras, o que ajuda a melhorar a sensibilidade ao hormônio insulina, melhorando a glicemia pós prandial (pós refeição). As fibras tornam mais lenta a absorção dos açúcares pelo intestino, o que ajuda e muito a manter a glicemia (açúcar no sangue) controlada. CHICCO,A. e colaboradores, em 2009, publicaram na revista British Journal of Nutrition um estudo que concluiu que uma dieta incluindo o grão de chia influencia positivamente na melhora da resistência à insulina, o que é fundamental para o bom controle do diabetes.
4 – É grande aliada nas dietas de emagrecimento ou na manutenção do peso ideal, por ser fonte de fibras solúveis que formam um composto gelatinoso  no estômago, tornando a digestão mais lenta e  resultando num aumento de saciedade. Isso favorece uma melhor seleção dos alimentos nas refeições seguintes, bem como redução nas quantidades, uma vez que reduz apetite.
5 – Pode ser um alimento coadjuvante na redução do risco de doenças  cardiovasculares,diabetes, dislipidemia em indivíduos que apresentam sobrepeso, isso também por melhorar a resistência à insulina e perfil lipídico. Os indivíduos obesos ou que apresentam sobrepeso já tem fator de risco para o desenvolvimento de diabetes e doenças cardiovasculares. Em março de 2011, na revista Journal of Nutritional Biochemistry, pesquisadores concluíram que o grão de chia introduzido na alimentação dos animais analisados melhorou a sensibilidade à insulina, reduziu a gordura visceral, o que já é fator de proteção para doenças cardiovasculares.
6 – Combate a constipação, ajudando com a boa saúde intestinal, isso também pela quantidade de fibras que fornece.
7 – O consumo do grão favorece também o controle da pressão arterial, porque o ômega 3  presente tem efeito anti-hipertensivo.
8 – A presença do ômega 3 também faz com que a chia seja um bom alimento para a saúde cerebral, já que esses ácidos graxos poli-insaturados são componentes da estrutura das células nervosas, podendo também melhorar a memória, reduzir a ansiedade e depressão.
9 – Ajuda a melhorar a resistência e rendimento de atletas, além da recuperação muscularno pós treino, isso por causa da presença de proteínas vegetais, ômega 3 e também a presença de minerais que são perdidos pelo suor.
10 – É um poderoso alimento para incluir nas dietas de vegetarianos, por ser  fonte de proteínas vegetais. A qualidade da proteína é excelente, contendo muitos aminoácidos essenciais.
Como incluir na alimentação
É possível encontrar a chia em diferentes formas:
Grãos (sementes ao natural): Preserva as propriedades nutricionais mais intactas. Pode-se incluir em sopas, bolos, saladas, polvilhar em cereais, iogurtes, frutas e até adicionar em bebidas (sucos ou água).
Óleo: Os ácidos graxos ômega 3 e 6 são preservados, no entanto o teor de fibras fica comprometido. É uma alternativa para temperar a salada ou colocar na sopa.
Farinha: É o produto final da moagem do grão da chia, fonte de ômega 3, fibras e proteínas.
É possível ainda encontrar chia em de flocos e em cápsulas.
É importante enfatizar que a chia deve fazer parte de uma dieta nutricionalmente variada e equilibrada, para que seja possível colher os seus benefícios para a saúde. Como todo alimento, é recomendado que o seu consumo seja parte de um rodízio, no qual haja variação com outras fontes de grãos e sementes.
By Eneida Ramos

Insônia



2013 chegou, mas aquela velha dificuldade para dormir  continua a mesma e você permanece por um longo período, olhando para o relógio, vendo as horas passarem. Se você já perdeu as contas de tanto contar carneirinhos, pode estar com um quadro de insônia.
Esse problema afeta cerca de 15% da população no estado de São Paulo e atinge principalmente as mulheres, idosos, pessoas que trabalham em diversos turnos ou somente no turno noturno e também pode estar associada a problemas médicos e/ou psiquiátricos.
A insônia é um distúrbio caracterizado pela dificuldade em iniciar ou manter o sono, geralmente relacionado a um sono não restaurador, resultando em prejuízos nas atividades diurnas como a falta de atenção, de concentração e de memória, fadiga, mau humor e irritabilidade.
Os tipos de insônia geralmente são diagnosticados de acordo com os sintomas apresentados. Quem relata dificuldade para iniciar o sono, possui insônia inicial, aquele que não consegue manter o sono por acordar diversas vezes durante a noite, apresenta insônia de manutenção e os que acordam muito cedo e não conseguem voltar a dormir, insônia terminal.
Muitos dos insones apresentam, além das características gerais, um hiperalerta fisiológico e psicológico que aumenta o estado de ansiedade próximo ao horário de dormir, fazendo com que a pessoa tenha muita dificuldade de pegar no sono. Traduzindo, muitos relatam que deitam para dormir e têm uma intensa atividade mental num período onde o cérebro deveria estar se preparando para “desligar”…
Você deve estar se perguntando se insônia tem remédio, certo? A resposta é sim. E o melhor é que não são apenas daqueles vendidos em farmácia.
O tratamento mais utilizado para a insônia sempre foi o medicamentoso e até a década de 90 os mais utilizados eram os conhecidos benzodiazepínicos, que apresentavam muitos efeitos colaterais, produzindo tolerância e, em muitos casos, até dependência química. Atualmente, novos medicamentos estão sendo indicados (hipnóticos e sedativos) com o objetivo de reduzir as conseqüências da utilização contínua dessas drogas, aumentando a tolerâncias pelos pacientes e alterando menos a estrutura do sono.
Diversas terapias não farmacológicas também ajudam os insones, buscando diminuir o tempo que a pessoa demora a pegar no sono e aumentar o tempo total de sono noturno para, conseqüentemente, melhorar as atividades que serão realizadas no dia seguinte.
O exercício físico regular é uma importante intervenção na qualidade do sono e diversos estudos já apontam que pessoas fisicamente ativas têm menos queixas e apresentam menos distúrbios do sono.
Um recente estudo realizado por Giselle Passos, pesquisadora especialista na área de insônia, avaliou o efeito do exercício físico aeróbio (caminhada), na esteira, em indivíduos que sofriam de insônia. O treinamento teve duração de 6 meses e os exercícios foram realizados 3 vezes por semana com duração de 1 hora. Dezenove indivíduos foram separados, aleatoriamente em dois grupos, um que realizou exercício no período da manhã e outro que treinou no período da tarde. Após 6 meses de treinamento os voluntários apresentaram melhoras significativas na qualidade de sono, qualidade de vida e no estado de humor; e os efeitos não apresentaram diferença em relação aos horários em que foram realizados.
Infelizmente ainda não há um consenso sobre o melhor tipo de exercício físico e nem o tempo ideal ou intensidade adequada para controlar as queixas de insônia. As evidências, porém, demonstram que a prática regular pode realmente aumentar o período de sono, facilitar a indução e auxiliar na manutenção do mesmo e, principalmente, proporcionar um sono mais restaurador, tanto da parte física como da cognitiva desses indivíduos, melhorando a disposição e o bem estar, além do humor, estados de atenção e memória.