quinta-feira, 23 de maio de 2013

Solidão parece enfraquecer o sistema imunológico


Nova pesquisa descobriu que pessoas que se sentem sozinhas estão mais sujeitas a quadros de inflamação e de ativação de vírus que costumam se aproveitar do sistema imune enfraquecido

Solidão: Sentimento pode ser um inimigo do sistema imunológico
Solidão: Sentimento pode ser um inimigo do sistema imunológico (Thinkstock)
A solidão pode enfraquecer o sistema imunológico de uma pessoa e deixá-la mais vulnerável a contrair doenças que vão desde herpes até as relacionadas a quadros de inflamação crônica, como artrite reumatoide e diabetes tipo 2. Foi o que concluiu um estudo apresentado neste sábado no encontro anual da Sociedade para Psicólogos Sociais e da Personalidade, na cidade americana de Nova Orleans.
Para realizar a pesquisa, a equipe, coordenada por Lisa Jaremka, da Universidade do Estado de Ohio, nos Estados Unidos, se baseou nos dados de pessoas que haviam participado de dois estudos diferentes. Em um deles, foi avaliada a saúde de 200 mulheres de 51 anos em média que haviam concluído o tratamento contra o câncer de mama de dois meses a três anos antes do início da pesquisa. No outro, participaram 134 adultos saudáveis com excesso de peso.
Vírus — O estudo de Lisa Jaremka foi feito em duas etapas. Na primeira, as 200 mulheres que sobreviveram ao câncer de mama responderam a um questionário desenvolvido pela Universidade da Califórnia, Los Angeles, que mede o nível de solidão que uma pessoa sente. Além disso, os pesquisadores analisaram amostras de sangue dessas participantes, especialmente os níveis de anticorpos contra os vírus Epstein-Barr, que provoca a mononucleose, e o citomegalovírus (CMV), que pertence à família do vírus do herpes e da catapora. De acordo com os autores, ambos os vírus são comuns em humanos e podem permanecer inativos no organismo do indivíduo infectado. No entanto, quando ativados, resultam em níveis elevados de anticorpos, mesmo que não produzam sintomas característicos das doenças que provocam.
Segundo os resultados, as mulheres que se sentiam mais solitárias foram as que apresentaram os maiores níveis de anticorpos contra ambos os vírus, o que caracteriza a reativação do vírus, e esse quadro foi associado a uma presença maior de sintomas como dores e fadiga.
Proteína — A segunda parte da pesquisa da Universidade do Estado de Ohio foi feita os com 134 adultos com excesso de peso e com 144 mulheres entre as que foram curadas do câncer de mama. Esses indivíduos também tiveram suas amostras de sangue analisadas, mas nesse caso os pesquisadores olharam para os níveis de proteínas que, em grandes quantidades, estão relacionadas a quadros de inflamação no organismo capazes de desencadear doenças coronarianas, diabetes tipo 2, Alzheimer, artrite reumatoide e comprometimento cognitivo.
A equipe também submeteu esses participantes a uma situação estressante: eles precisaram resolver uma questão matemática na frente de uma câmera de vídeo e de três jurados. Logo após essa atividade, os pesquisadores deram aos participantes um composto chamado lipopolissacarídeo, molécula que é encontrada em bactérias e é capaz de provocar uma resposta imune no nosso organismo.
Os autores, então, descobriram que aqueles que ficaram mais estressados e também relatavam sentir mais solidão (que é uma forma de stress) foram os que apresentaram os maiores níveis da proteína interleucina 6, que é associada a quadros de inflamação, em resposta à situação de stress. Esse resultado foi semelhante tanto para os adultos com excesso de peso quanto para as mulheres que se curaram do câncer.
"É evidente que a má qualidade de vida, em especial a solidão, está relacionada a uma série de problemas de saúde. Nossa pesquisa é importante para mostrar que pessoas sozinhas estão em maior risco de saúde do que aqueles que são mais socialmente ativas", diz Jaremka. 

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Hábitos saudáveis compensam danos do stress no trabalho


Pesquisa observou que, apesar de stress no trabalho aumentar o risco de doenças cardíacas, ter um estilo de vida saudável diminui essa chance

Caminhada é ótima atividade física
Atividade física é um dos hábitos que podem compensar os prejuízos do stress no trabalho à saúde (Thinkstock)
É quase impossível escapar do stress no trabalho atualmente. Mas os danos à saúde que ele causa a longo prazo – como um maior risco de doenças cardíacas — pode ser compensado por um estilo de vida saudável, que inclui a prática de atividades físicas e a alimentação correta — além de não fumar. Essa é a conclusão de um grande estudo realizado na Universidade College London, na Grã-Bretanha, que avaliou mais de 100.000 pessoas de diversos países da Europa durante dez anos. A pesquisa foi publicada nesta segunda-feira, no periódico Canadian Medical Association Journal (CMAJ).
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Associations of job strain and lifestyle risk factors with risk of coronary artery disease: a meta-analysis of individual participant data

Onde foi divulgada: periódico Canadian Medical Association Journal (CMAJ)

Quem fez: Mika Kivimäki, Solja Nyberg, Eleonor Fransson, Katriina Heikkilä, Lars Alfredsson, Annalisa Casini, Els Clays, Dirk De Bacquer, Nico Dragano, Jane E. Ferrie, Marcel Goldberg, Mark Hamer, Markus Jokela, Robert Karasek, France Kittel

Instituição: Universidade College London, Grã-Bretanha

Dados de amostragem: 102.128 pessoas de 17 a 70 anos de idade

Resultado: O stress no trabalho aumenta a prevalência de doenças cardíacas entre as pessoas. Porém, quem tem um estilo de vida saudável tem esse risco reduzido.
Participaram do estudo 102.128 pessoas de 17 a 70 anos. Elas foram classificadas de acordo com a quantidade de fatores de risco ao estilo de vida que apresentavam. Esses fatores eram: tabagismo, consumo de álcool, sedentarismo e obesidade. Elas foram classificadas entre as que seguiam um estilo de vida saudável (nenhum fator de risco), pouco saudável (um fator de risco) e não saudável (mais do que dois fatores de risco). De acordo com a pesquisa, 12% dos participantes afirmaram sofrer stress no trabalho.
Ao longo de dez anos, a taxa de doença coronariana entre os voluntários foi de 18,4 casos a cada 1.000 pessoas que sofriam stress no trabalho, e de 14,7 casos a cada 1.000 indivíduos que não sofriam do problema. A prevalência de doenças cardíacas em geral também foi maior em quem afirmou sofrer stress no trabalho: 31 casos por 1.000 pessoas – entre aquelas que não se estressavam no trabalho, por outro lado, essa taxa foi de apenas 12 por 1.000 pessoas.
Levando em conta apenas as pessoas que sofriam stress no trabalho e também tinham um estilo de vida saudável, apenas15 a cada 1.000 pessoas apresentaram doenças cardíacas. Entre os que levavam um estilo de vida não saudável, o índice foi de 31,2 a cada 1.000 indivíduos. "Esses dados sugerem que um estilo de vida saudável pode reduzir substancialmente o risco de doença cardíaca entre as pessoas com tensão do trabalho", concluíram os pesquisadores.
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Identifique o que está provocando o stress

É preciso saber o que está provocando o stress no trabalho para que a atitude mais correta seja tomada. O problema pode ser você, então procure avaliar se você está se sobrecarregando porque não delega funções, cobra demais de si mesmo, leva o perfeccionismo ao extremo ou por outro motivo. No entanto, pode ser que as próprias características do trabalho (pressão, risco de vida e prazos apertados, por exemplo) acarretem stress. Finalmente, o ambiente de trabalho, construído pelos funcionários e pelas relações entre eles, pode ser o grande culpado.


Sistema imunológico do homem envelhece mais rápido do que o da mulher

Conclusão, tirada a partir de um estudo japonês, ajuda a compreender os motivos pelos quais o sexo feminino, em geral, vive por mais tempo

Questão de gênero: Sistema de defesa dos homens não se mantém jovem por tanto tempo quanto o das mulheres, diz estudo
Questão de gênero: Sistema de defesa dos homens não se mantém jovem por tanto tempo quanto o das mulheres, diz estudo (Thinkstock)
Um estudo publicado nesta quarta-feira no periódico Immunity & Ageing mostrou que o sistema imunológico das mulheres permanece jovem por mais tempo do que o dos homens – uma descoberta que pode ajudar a compreender o motivo pelo qual pessoas do sexo feminino têm, no geral, uma maior longevidade. A pesquisa foi realizada na Universidade Médica e Odontológica de Tóquio, no Japão.
Os autores desse trabalho analisaram amostras de sangue de 356 pessoas de 20 a 90 anos de idade. Eles observaram a quantidade de linfócitos e neutrófilos, que são tipos de glóbulos brancos, células importantes para o sistema de defesa do corpo humano, presente no organismo dos participantes de diferentes faixas etárias.
De acordo com o estudo, os homens mais jovens apresentam, no geral, um número maior de linfócitos em comparação com as mulheres da mesma faixa etária. Porém, com a idade, esse número passa a ser equivalente. Segundo os autores, isso acontece pois, na vida adulta, há um aumento no número de linfócitos no nosso sangue – e essa taxa de aumento é maior entre o sexo feminino. Por outro lado, conforme as pessoas envelhecem, há uma diminuição na produção de neutrófilos em seus organismos – e os pesquisadores observaram que esse declínio foi maior entre os homens.
“O processo de envelhecimento é diferente para homens e mulheres por muitas razões. As mulheres têm mais estrogênio do que os homens, o que parece protegê-las de doenças cardiovasculares até a menopausa. Os hormônios sexuais também podem afetar o sistema imunológico, especialmente a atividade de certos tipos de linfócitos”, diz Katsuiku Hirokawa, coordenador do estudo. “Pelo fato de as pessoas envelhecerem em velocidades diferentes, os parâmetros imunológicos de um paciente poderiam ser usados para indicar a sua idade biológica.”

Refrigerantes aumentam o risco de pedras nos rins


Pesquisa aponta que consumo diário de refrigerantes e outras bebidas adocicadas pode aumentar em até 33% os riscos de pedras nos rins

Refrigerantes
Bebidas adoçadas: consumo diário de refrigerantes aumenta riscos de pedras nos rins (Thinkstock)
Consumir refrigerantes, ou outras bebidas adocicadas (como o ponche), pode aumentar de 23% a 33% os riscos de formação de pedras no rim. De acordo com um estudo publicado no periódicoClinical Journal of the American Society of Nephrology, apesar da ingestão alta e diária de líquidos ser um importante aliado na prevenção das pedras, alguns tipos de bebida acabam facilitando o problema — e podem resultar em  casos de reincidência.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Soda and Other Beverages and the Risk of Kidney Stones

Onde foi divulgada: periódico Clinical Journal of the American Society of Nephrology

Quem fez: Pietro Manuel Ferraro, Eric N. Taylor, Giovanni Gambaro e Gary C. Curhan

Instituição: Brigham and Women's Hospital, nos Estados Unidos

Dados de amostragem: 194.095 voluntários, acompanhados por oito anos

Resultado: O consumo diário de refrigerantes e outras bebidas adoçadas pode aumentar em até 23% os riscos de desenvolver pedras nos rins, quando comparado àquelas pessoas que consumem a bebida apenas uma vez por semana.
Para o estudo, foram analisados dados de 194.095 voluntários, em um período de mais de oito anos. Todos responderam a questionários a cada dois anos, com informações contendo histórico médico, estilo de vida e ingestão de medicamentos. Questões sobre a dieta eram atualizadas a cada quatro anos.
Resultados — Descobriu-se que os participantes que consumiam uma ou mais doses de refrigerantes por dia tinham 23% mais riscos de ter pedras no rim, quando comparados àqueles que consumiam menos de uma dose por semana. A maior incidência ficava entre aqueles que consumiam diariamente refrigerantes que não são à base de cola — o aumento era de 33%. Por outro lado, algumas bebidas, como café, chá e suco de laranja, estavam associadas a um baixo risco de formação de pedra nos rins.
“Algumas bebidas estão relacionadas a um menor risco de formação de pedra nos rins, enquanto outras com um risco maior”, diz Pietro Manuel Ferraro, coautor do estudo. “Embora o total de líquido ingerido reduza os riscos de pedras nos rins, essa informação sobre cada tipo de bebida pode ser útil para a implementação de estratégias que reduzam o problema nos pacientes.”

Justiça suspende veto à medicina antienvelhecimento


Liminar a favor da Academia Brasileira de Medicina Antienvelheicmento tira a validade da resolução do Conselho Federal de Medicina, que proibia a prática

Medicina antienvelhecimento
Medicina antienvelhecimento: prática defende o uso de terapia de reposição hormonal como forma de retardar os efeitos do envelhecimento (Thinkstock)
Uma liminar emitida pela Justiça Federal suspende a determinação do Conselho Federal de Medicina (CFM) que proíbe a prática de terapias antienvelhecimento no país. A medida tem caráter provisório, até que seja realizado o julgamento sobre o assunto.
A medicina antienvelhecimento inclui, entre outras práticas, o uso de hormônios com finalidade de reduzir os efeitos do envelhecimento. No dia 19 de outubro do ano passado, o CFM publicou uma resolução proibindo a terapia de reposição hormonal, a não ser em casos específicos.
Em março deste ano, a Academia Brasileira de Medicina Antienvelhecimento (ABMAE) entrou com um pedido na Justiça Federal, alegando que CFM não teria autoridade para legislar dessa maneira. A liminar, que suspende a resolução do CFM, foi concedida no dia 13 de maio pela 17ª Vara Federal Cível de Brasília.
De acordo com a liminar, da juíza Maria Cândida Carvalho Monteiro de Almeida, "a lei só admite a proibição pelo Conselho Federal de determinado procedimento que viole a ética médica, isto é, que seja atentatório contra a dignidade da pessoa humana", condição na qual a medicina antienvelhecimento não se enquadra.
O CFM ainda não foi notificado oficialmente sobre a liminar, mas afirma que vai recorrer a ela. "Nós analisamos o assunto com profundidade e a ciência é muito clara nesse sentido, as evidências não autorizam aplicar hormônios com esse objetivo de prevenir o processo de envelhecimento", afirma Gerson Zafalon Martins, coordenador da câmara técnica de geriatria do CFM e redator da resolução de outubro, que proibia a prática. "Eu acredito que a nossa defesa será tranquila, nós não dissemos nada que não está comprovado cientificamente", completa Martins.
Para Edson Peracchi, presidente da ABMAE, a decisão tem o papel importante de acabar com o "rótulo de charlatanismo" que recaiu sobre os médicos que praticam a terapia antienvelhecimento desde a resolução do CFM. "Não se bloqueia a evolução científica com decretos", afirma Peracchi.

domingo, 19 de maio de 2013

Pesquisa vincula câncer de próstata a sobrepeso


Risco de morrer por causa da doença é duas vezes maior em homens obesos

Células de câncer de próstata em cultura laboratorial
Células de câncer de próstata em cultura laboratorial (Parviz M. Pour/Latinstock)
O risco de morrer por câncer de próstata é quase duas vezes maior em homens com sobrepeso de mais de 20 quilos durante sua vida adulta, assinala uma pesquisa de cientistas australianos divulgada nesta quinta-feira. "Este estudo mostra que a obesidade está relacionada com formas agressivas de câncer fatal", advertiu Dallas English, um dos autores da pesquisa, publicada pela "Revista Internacional do Câncer".

"É preciso manter um peso saudável durante a vida adulta", acrescentou English, diretor de um centro de pesquisa em genética e epidemiologia da Universidade de Melbourne. Para o estudo, foram analisados os casos de 17 mil homens entre 40 e 69 anos de idade, uma geração na qual a obesidade não era um problema generalizado na Austrália.

"As coisas na Austrália mudaram muito", alertou o epidemiologista, ao lembrar que atualmente a taxa de obesidade infantil aumentou dramaticamente no país. Uma pesquisa realizada em 2008 revelou que 42,1% dos homens australianos têm sobrepeso, enquanto 25,6% são obesos, em um país com 22 milhões de habitantes. O mesmo estudo indica que 600 mil meninos entre 5 e 17 anos de idade padecem de sobrepeso ou obesidade, ou seja, 21% da população infantil.

Acúmulo de gordura ajuda a agravar o câncer de próstata


Pesquisadores concluíram que a atividade de genes de homens com sobrepeso ou obesidade sofre alterações que facilitam o crescimento dos tumores

Câncer de próstata
Câncer de próstata: Acúmulo de gordura favorece crescimento de tumores, dizem pesquisadores (Thinkstock)
Pesquisadores encontraram uma forma de explicar como o excesso de peso afeta negativamente a progressão e a gravidade do câncer de próstata. Segundo a equipe, formada por especialistas de vários países, a gordura acumulada em torno da próstata de homens com obesidade ou sobrepeso que têm a doença cria um ambiente favorável para que os tumores cresçam e se espalhem. Isso ocorre, de acordo com os especialistas, pois o tecido adiposo desses pacientes desregula a atividade de determinados genes que, entre outras funções, estão ligados a quadros de inflamação crônica, de expansão da massa de gordura e de reprodução de células cancerígenas.
Essas descobertas fazem parte de um estudo publicado nesta terça-feira no periódico BMC Medicine. A pesquisa também concluiu que, quanto mais avançada é a doença da próstata, mais grave é a desregulação sofrida pelos genes do tecido adiposo que fica em torno do órgão. A equipe chegou a tais conclusões após analisar a gordura da próstata de pacientes que haviam sido submetidos a uma cirurgia no órgão. Os participantes tinham hiperplasia benigna da próstata, câncer localizado ou a doença em fase metastática.
"Em uma população cada vez mais obesa, é importante entender como a gordura, especialmente a localizada ao redor da próstata, pode influenciar o crescimento e a gravidade do câncer. Com isso, será possível desenvolver novas e personalizadas estratégias terapêuticas”, afirma Ricardo Ribeiro, pesquisador do Instituto Português de Oncologia di Porto e coordenador da pesquisa.

"Os genes alterados podem se tornar alvos terapêuticos no combate ao câncer de próstata"

Ricardo Ribeiro
Pesquisador do Grupo de Oncologia Molecular do Instituto Português de Oncologia do Porto e coordenador do estudo

O seu estudo concluiu que a gordura em volta da próstata em homens obesos ou com sobrepeso favorece o crescimento de tumores. Isso também pode ocorrer com homens de peso normal?
Não, já que vimos que os genes do tecido adiposo da próstata de homens obesos ou com sobrepeso são alterados em comparação com pacientes de peso normal. Esses homens com excesso de peso apresentam mecanismos de respostas inflamatórias e de produção de moléculas com potencial cancerígeno desregulados. Esses fatores juntos contribuem com o crescimento e a agressividade dos tumores, levando ao aumento do risco de morbidades e mortalidade.
Como esses resultados podem ajudar nos futuros tratamentos contra o câncer de próstata?
Essas conclusões reforçam a associação entre excesso de peso e câncer de próstata agressivo. Portanto, o estudo apoia a implementação de medidas de saúde pública que busquem reduzir a obesidade e a carga de câncer na população, além de contribuir para a conscientização dos médicos quando eles estiverem diante de um paciente diagnosticado com o câncer de próstata e também com obesidade. A redução de peso pode ser oferecida como opções terapêuticas para o câncer.
Alguns dos genes alterados que encontramos em no tecido adiposo da próstata também podem se tornar eventuais alvos terapêuticos, embora muita pesquisa ainda seja necessária para que isso ocorra.

Beber refrigerante todo dia aumenta o risco de câncer de próstata


Estudo descobriu que consumir açúcar de manhã, além de comer muito arroz e massas, também eleva essa chance

Refrigerante: Consumo diário é fator de risco para câncer de próstata, aponta estudo
Refrigerante: Consumo diário é fator de risco para câncer de próstata, aponta estudo (Thinkstock)
Homens que consomem refrigerante ou outra bebida com adição de açúcar todos os dias têm um risco maior de desenvolver câncer de próstata do que aqueles que não ingerem esse tipo de bebida. Essa é a conclusão de um estudo publicado nesta segunda-feira no periódico American Journal of Clinical Nutrition. A pesquisa também concluiu que outros alimentos, como arroz e massa, também elevam essas chances.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Dietary intakes of carbohydrates in relation to prostate cancer risk: a prospective study in the Malmö Diet and Cancer cohort

Onde foi divulgada: revista American Journal of Clinical Nutrition

Quem fez: Isabel Drake, Emily Sonestedt, Bo Gullberg, Peter Wallström e outros

Instituição: Universidade de Lund, Suécia

Dados de amostragem: 8.128 homens de 45 a 73 anos

Resultado: Beber refrigerante e outras bebidas açucaradas todos os dias aumenta o risco de câncer de próstata avançado em 40%. Comer muito arroz e massas, além de consumir açúcar pela manhã, eleva a chance do câncer de próstata benigno
O estudo, desenvolvido na Universidade de Lund, na Suécia, acompanhou mais de 8.000 homens de 45 a 73 anos de idade durante, em média, 15 anos. Nenhum participante tinha câncer de próstata quando a pesquisa começou e todos foram orientados a anotar minuciosamente os alimentos e bebidas que ingeriram ao longo desse tempo. Segundo os resultados, aqueles que consumiam o equivalente a uma lata de 330 mililitros de refrigerante ou outra bebida com açúcar por dia apresentaram um risco 40% maior de desenvolver câncer de próstata avançado do que aqueles que nunca ingeriam a bebida. 
A pesquisa também encontrou uma associação entre o risco da doença e o consumo de açúcar no café da manhã. O hábito, segundo o estudo, eleva em até 38% as chances de um câncer de próstata benigno. Além disso, segundo os resultados, essa chance foi 31% entre aqueles que seguiam uma alimentação rica em arroz e massas.
Para os autores do estudo, pesquisas como essa podem aprofundar os conhecimentos sobre como a dieta é capaz de influenciar no risco de determinadas doenças. Assim, um médico poderia recomendar hábitos alimentares específicos para cada pessoa de acordo com sua predisposição genética a certas doenças.

Dieta rica em fibras previne contra síndrome metabólica


Segundo estudo, focar em alimentos ricos em fibras é mais eficaz do que controlar o consumo de gorduras saturadas

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Síndrome metabólica: dieta rica em fibras pode melhorar fatores de risco desse problema, como colesterol alto e acúmulo de gordura abdominal (Reprodução)
Uma dieta rica em fibras, mas não necessariamente com baixo teor de gorduras saturadas ou de colesterol, está associada a um menor risco de doenças cardíacas e diabetes tipo 2 em adolescentes. É o que concluiu um estudo feito na Universidade do Estado de Michigan e publicado neste mês no Journal of the American Dietetic Association.
Segundo os pesquisadores, o maior consumo de alimentos ricos em fibras e em nutrientes é mais eficaz em reduzir fatores de risco para uma síndrome metabólica. Uma pessoa é considerada com essa síndrome quando apresenta três ou mais dos seus cinco fatores de risco. São eles: pressão alta; níveis elevados de açúcar e gordura no sangue; baixos níveis de bom colesterol (HDL); acúmulo de gordura abdominal.
Por isso, segundo o estudo, uma dieta que busque combater esse problema deve focar mais no aumento do consumo de fibras, nutrientes e vegetais do que na exclusão de alimentos com gorduras saturadas. “Isso não significa, entretanto, que os adolescentes têm carta branca para comerem muita gordura saturada, uma vez que, entre outras coisas, ela aumenta o colesterol ruim (LDL)”, diz Joseph Carlson, coordenador do estudo e professor da Universidade do Estado de Michigan.
A pesquisa - O estudo analisou dados coletados de cerca de 2.100 jovens de 12 a 19 anos que passaram pelo Observatório Nacional de Exames em Saúde e Nutrição dos Estados Unidos entre 1999 e 2002. Os pesquisadores observaram a alimentação dos adolescentes e também se tinham três ou mais fatores de risco para a síndrome metabólica. Ao todo, 70% tinham pelo menos um desses fatores, e 6,4% sofriam da síndrome.
Os pesquisadores observaram que o grupo de jovens que consumia a menor quantidade de fibras apresentou três vezes mais incidência de síndrome metabólica do que aqueles que consumiam mais fibras. Por outro lado, não houve relação significativa com ingestão de gorduras saturadas nem de colesterol.
Maus hábitos - Para Carlson, a grande variedade de alimentos deveria incentivar os adolescentes a comer bem. Mas na prática o que se verifica é o contrário: um estudo recente indicou que mais de 30% de tudo o que um jovem come é composto por bebidas e lanches ricos em açúcar.
Embora a recomendação diária de ingestão de fibra seja de 26 gramas para as meninas e 38 gramas para os meninos, hoje os adolescentes consomem em torno de 13 gramas de fibras. Isso se deve ao fato de comerem muito pouco de frutas, vegetais e grãos.
Esse estudo, de acordo com os pesquisadores, deve estimular os especialistas a encontrarem a melhor maneira de impulsionar uma dieta rica em fibras nos jovens. Se uma pessoa comer três frutas ou vegetais, uma porção de feijão e três porções de algum grão, já terá consumido 30 gramas de fibras no dia. “O segredo está em fazer com que as pessoas encontrem alimentos que gostem e também que sejam convenientes para elas”, explica Carlson.
Obesidade no Brasil - Segundo dados do IBGE, no Brasil, 5,9% dos meninos e 4% das meninas entre 10 e 19 anos são obesos. O sobrepeso atinge 21,7% dos garotos e 19,4% das garotas dessa idade.

Alimentos ricos em fibras podem barrar o avanço do câncer de próstata



Pesquisa feita com roedores observou que nutriente é capaz de impedir que tumor obtenha energia necessária para crescer

Barrinha de cereal
Barrinha de cereal é uma dos alimentos que contém fibras: nutriente pode ser aliado no combate ao câncer de próstata(Thinkstock)
Uma dieta rica em fibras, com alto consumo de alimentos integrais, frutas, verduras, legumes e cereais, pode ajudar a barrar o avanço do câncer de próstata em homens que apresentam a doença ainda em estágios mais precoces. Ao menos foi o que constataram pesquisadores da Universidade de Colorado, nos Estados Unidos, em um estudo feito com roedores. Segundo os especialistas, o nutriente parece privar as células cancerígenas da energia necessária para a formação de novos vasos sanguíneos, que são responsáveis por fornecer energia ao tumor. Sem energia suficiente, portanto, o tumor é impossibilitado de crescer. O trabalho foi publicado neste mês no periódico Cancer Prevention Research.
Os autores do estudo chegaram a essa conclusão após realizarem testes com camundongos que foram induzidos a apresentar câncer de próstata. Os pesquisadores alimentaram uma parte desses animais com hexafosfato de inositol (IP6), o principal ingrediente ativo de alimentos ricos em fibras. Depois, com base em exames de ressonância magnética, eles monitoraram a progressão dos tumores tanto dos roedores que receberam IP6 quanto dos que não receberam. 
“Os resultados do estudo foram significativos. Vimos que o volume do tumor dos animais alimentados com IP6 foi drasticamente reduzido”, diz Komal Raina, coordenadora da pesquisa. De acordo com Raina, o IP6 provavelmente está associado à ação de uma proteína conhecida como GLUT4, que é fundamental para o transporte de glicose dentro das células. No entanto, mais estudos são necessários para entender de que forma essa relação ocorre.

Queda da testosterona está ligada à recorrência do câncer de próstata



Pesquisadores descobrem que tumor tem maior chance de voltar em homens que apresentam diminuição nos níveis do hormônio após a radioterapia

Exame de câncer de próstata
Câncer de próstata: o aumento nos níveis de PSA no sangue são um dos indicadores de que o tumor ainda está presente no órgão (ThinkStock)
Os homens que apresentam uma queda nos níveis de testosterona após passar por radioterapia para tratar o câncer de próstata têm maiores chances de apresentar mudanças nos níveis de PSA, um dos indicadores que sinalizam a recorrência do tumor. A descoberta foi apresentada nesta segunda-feira no Encontro Anual da Sociedade Americana para Radiação Oncológica.

Saiba mais

TESTOSTERONA
É um hormônio masculino responsável pelo desenvolvimento e manutenção de características típicas dos homens, como voz grossa e pelos por todo o corpo. Está ligada também à libido e à agressividade. É produzida nos testículos. Mulheres também o produzem, nos ovários, mas em quantidades até 30 vezes menores do que os homens.
PSA
PSA é a sigla em inglês para antígeno prostático específico, uma proteína produzida pelas células da próstata e considerada um importante marcador biológico para determinar quais homens precisam de biópsia e quais deles têm menor risco de desenvolver o câncer de próstata. O exame de PSA sozinho, no entanto, não é capaz de fornecer informações suficientes para determinar se o paciente tem ou não a doença.
Os pesquisadores decidiram realizar o estudo porque não havia grandes informações sobre o que acontecia com os níveis de testosterona depois da radioterapia. Eles analisaram os relatórios médicos de 260 homens que receberam o tratamento para o câncer de próstata de 2002 a 2008. Esses pacientes haviam passado tanto pela radioterapia externa, na qual um raio de radiação externo é dirigido à próstata, quanto pela braquiterapia, na qual os médicos inserem fontes de radiação no órgão.
Os cientistas descobriram que os níveis de testosterona tendem a diminuir após ambas as formas de radioterapia. Além disso, os pacientes que experimentaram as maiores quedas no hormônio foram os que tiveram maiores chances de ver um aumento no seu PSA. Mesmo assim, o crescimento do PSA foi relativamente raro entre os pacientes. "Somente 4% dos homens com câncer de próstata de pequeno risco tiveram o aumento do PSA nos cinco anos seguintes ao estudo", disse Jeffrey Martin, médico do Centro Fox Chase de Câncer e autor do estudo.
Em teoria, no futuro os médicos poderão usar os níveis de testosterona para tomar decisões referentes ao tratamento dos pacientes. "Para homens que tiveram uma queda nos níveis da testosterona, os médicos podem decidir intervir antes com outras medicações, ou acompanhar seus testes de PSA mais de perto para perceber a recorrência num momento anterior", afirma Martin.
Segundo os pesquisadores, a descoberta é surpreendente uma vez que se acreditava que a testosterona era capaz de ajudar no crescimento do câncer de próstata. Em alguns casos mais avançados da doença, os pacientes recebem uma terapia hormonal que tenta diminuir a testosterona no sangue.
Segundo Martin, o estudo é muito pequeno e ainda precisa ser validado em grupos maiores de homens antes que os médicos comecem a basear os tratamentos em seus resultados. "Ainda não sabemos o que isso significa. A relação entre os níveis de testosterona após a radioterapia e o prognóstico da doença precisa ser mais estudada. Até lá, é prematuro dizer que os pacientes devem consultar os médicos sobre o assunto”, afirma o pesquisador.  

terça-feira, 14 de maio de 2013

A mastectomia preventiva


by Mayo Clinic sataff - traduzido por Google tradutor

Pontos-chave

  • Mastectomia preventiva (também chamado de mastectomia profilática ou de redução do risco) é a remoção cirúrgica de uma ou de ambas as mamas. É feito para prevenir ou reduzir o risco de câncer de mama em mulheres que estão em alto risco de desenvolver a doença.
  • Os dados existentes sugerem que a mastectomia preventiva pode reduzir de forma significativa (cerca de 90 por cento) a chance de desenvolver câncer de mama em mulheres moderado e alto risco.
  • É importante para uma mulher que está considerando a mastectomia preventiva para conversar com um médico sobre o seu risco de desenvolver câncer de mama, o procedimento cirúrgico e suas complicações potenciais e alternativas para a cirurgia.
  • Muitas mulheres que optam por ter uma mastectomia preventiva também decidir ter reconstrução da mama para restaurar a forma da mama.
  1. Qual é a mastectomia preventiva, e que tipos de procedimentos são utilizados em mastectomia preventiva?


    Mastectomia Preventivo (também chamado profilática mastectomia ou de redução do risco) é a remoção cirúrgica de um ou ambos os seios numa tentativa de prevenir ou reduzir o risco de cancro da mama ( 1 ). Mastectomia preventiva envolve um dos dois procedimentos básicos:mastectomia total e subcutânea mastectomia. Em uma mastectomia total, o médico remove toda a mama e mamilo . Em uma mastectomia subcutânea, o médico extrai o tecido da mama mas deixa intacto o mamilo. A maioria dos médicos recomendam uma mastectomia total, pois ele remove mais tecido do que uma mastectomia subcutânea. A mastectomia total fornece a máxima proteção contra o câncer de desenvolver em qualquer tecido mamário remanescente.
  2. Por que uma mulher considerar sofrer mastectomia preventiva?


    Mulheres que estão em alto risco de desenvolver câncer de mama pode considerar a mastectomia preventiva, como forma de diminuir o risco da doença. Alguns dos fatores que aumentam a chance de desenvolver câncer de mama de uma mulher estão listados a seguir ( 2 - 6 ).
    • Anterior câncer de mama-A mulher que teve câncer em uma das mamas é mais propensos a desenvolver um novo câncer na mama oposta. Ocasionalmente, essas mulheres podem considerar a mastectomia preventiva para diminuir a chance de desenvolver um novo câncer de mama.
    • História familiar de câncer de mama mastectomia preventiva pode ser uma opção para uma mulher cuja mãe, irmã ou filha tiveram câncer de mama, especialmente se eles foram diagnosticados antes dos 50 anos. Se vários membros da família têm de mama ou câncer de ovário, então o risco de câncer de mama de uma mulher pode ser ainda maior.
    • Câncer de mama gene causador alteração-A mulher que testa positivo para mudanças, ou mutações em certos genes que aumentam o risco de câncer de mama (como o BRCA1 ou BRCA2 gene) pode considerar a mastectomia preventiva.
    • O carcinoma lobular in situ - mastectomia preventiva é por vezes considerado para uma mulher com carcinoma lobular in situ, uma condição que aumenta o risco de desenvolver cancro da mama em ambos os seios.
    • Difusa e microcalcificações mamárias indeterminadas ou densa seios-Raramente,a mastectomia preventiva pode ser considerado para uma mulher que tem microcalcificações mamárias difusos e indeterminados (pequenos depósitos de cálcio no peito) ou para uma mulher cujo tecido mamário é muito densa. Tecido mamário denso está ligado a um risco aumentado de câncer de mama e também faz o diagnóstico de anomalias mamárias difícil. Múltiplas biópsias, que podem ser necessários para o diagnóstico de anormalidades em mamas densas, causar cicatrizes e complicar ainda mais o exame do tecido mamário, tanto pelo exame físico e mamografia.
    • Radioterapia - A mulher que teve a terapia de radiação no peito (incluindo os seios) antes dos 30 anos tem um risco aumentado de desenvolver câncer de mama ao longo da sua vida. Isto inclui mulheres tratadas por linfoma de Hodgkin .
    É importante para uma mulher que está considerando a mastectomia preventiva para conversar com um médico sobre o seu risco de desenvolver câncer de mama (com ou sem uma mastectomia), o procedimento cirúrgico e possíveis complicações. Todas as mulheres são diferentes, de modo a mastectomia preventiva deve ser considerada no contexto de fatores de risco específicas de cada mulher e seu nível de preocupação.
  3. Qual é a eficácia da mastectomia preventiva para prevenir ou reduzir o risco de câncer de mama?


    Os dados existentes sugerem que a mastectomia preventiva pode reduzir de forma significativa (cerca de 90 por cento) a chance de desenvolver câncer de mama em mulheres moderado e alto risco ( 2 , 6 , 7 ). No entanto, ninguém pode estar certo de que este procedimento irá proteger uma mulher individual de câncer de mama. O tecido da mama está amplamente distribuído na parede torácica , e, por vezes, pode ser encontrado na axila, acima da clavícula , e, tanto para baixo como o abdómen . Como é impossível para um cirurgião para remover todo o tecido da mama, o cancro da mama pode desenvolver-se ainda a pequena quantidade de tecido remanescente.
  4. Quais são as possíveis desvantagens da mastectomia preventiva?


    Como qualquer outra cirurgia, complicações como infecção ou hemorragia pode ocorrer ( 1 ).Mastectomia preventiva é irreversível e pode ter efeitos psicológicos sobre uma mulher devido a uma alteração na imagem corporal e perda das funções normais da mama ( 3 - 5 , 7 - 9 ). A mulher deve discutir seus sentimentos sobre a mastectomia, bem como alternativas à cirurgia, com os prestadores de cuidados de saúde. Algumas mulheres obter uma segunda opinião médica para ajudar com a decisão.
  5. O alternativas para a cirurgia existem para prevenir ou reduzir o risco de cancro da mama?


    Os médicos nem sempre concordam sobre a maneira mais eficaz de gerenciar o atendimento de mulheres que têm um forte histórico familiar de câncer de mama e / ou têm outros fatores de risco para a doença. Alguns médicos podem aconselhar muito estreita vigilância (mamografias periódicas, exames regulares, que incluem um exame clínico das mamas realizado por um profissional de saúde, e de mama mensalmente o auto-exame), para aumentar a chance de detecção de câncer de mama em um início de fase ( 2 , 4 ) . Alguns médicos podem recomendar a mastectomia preventiva, enquanto outros podem prescrever tamoxifeno ou raloxifeno , medicamentos que têm sido mostrados para diminuir as chances de câncer de mama em mulheres com alto risco da doença ( 2 , 4 , 8 , 10 , 11 ). Mais informações sobre o tamoxifeno eo raloxifeno é O Estudo de tamoxifeno e raloxifeno (STAR): Perguntas e Respostas .
    Os médicos também podem incentivar as mulheres com alto risco de limitar seu consumo de álcool, comer uma dieta com baixo teor de gordura, praticar exercícios regularmente e evitarhormonal na menopausa uso ( 8 ). Embora essas recomendações de estilo de vida fazem sentido e são parte de uma forma geral de vida saudável, nós ainda não temos provas claras e convincentes de que eles especificamente reduzir o risco de desenvolver câncer de mama.
  6. O que é a reconstrução da mama?


    Reconstrução da mama é uma cirurgia plástica procedimento no qual a forma da mama é reconstruído. Muitas mulheres que optam por ter uma mastectomia preventiva também decidir ter reconstrução da mama, quer no momento da mastectomia ou em algum momento posterior.
    Antes de realizar a reconstrução da mama, o cirurgião plástico analisa cuidadosamente os seios e discute as opções de reconstrução. Num tipo de procedimento de reconstrução, o cirurgião insere um implante (um dispositivo parecido com balão cheio com solução salina ou de silicone ) sob a pele e os músculos do peito. Outro procedimento, chamado de reconstrução retalho de tecido , usa pele, gordura e músculo do abdômen da mulher, costas, nádegas ou para criar a forma da mama. O cirurgião irá discutir com o paciente as limitações ao exercício ou movimento do braço que possam resultar dessas operações.
  7. Que tipo de cuidados de follow-up é necessária após a cirurgia reparadora?


    As mulheres que têm a cirurgia reconstrutiva são cuidadosamente monitorizados para detectar e tratar complicações, como infecção, o movimento do implante, ou contratura (a formação de uma empresa, casca fibrosa ou tecido cicatricial ao redor do implante causado pela reação do corpo ao implante). As mulheres que têm a reconstrução retalho de tecido pode querer perguntar ao seu médico sobre a terapia física , que pode ajudá-los a ajustar a limitações na atividade e exercício físico após a cirurgia ( 12 ). Rotina de triagem para o câncer de mama também é parte do seguimento pós-operatório, pois o risco de câncer não pode ser completamente eliminado. Quando as mulheres com implantes mamários têm mamografias, eles devem dizer o técnico em radiologia sobre o implante. Pode ser necessária para melhorar a precisão da mamografia e para evitar danificar o implante procedimentos especiais. No entanto, as mulheres que fizeram cirurgia reparadora em ambos os seios devem pedir aos seus médicos se mamografias são ainda necessárias. (Mais informações podem ser encontradas nas NIC ficha técnica mamografias ).
  8. Onde uma pessoa pode encontrar mais informações sobre implantes mamários?


    Os EUA Food and Drug Administration (FDA) regulamenta o uso de implantes mamários e pode fornecer informações detalhadas sobre esses dispositivos. Para ouvir informações gravadas ou solicitação de material impresso gratuitamente em implantes mamários, os consumidores podem contactar o Centro da FDA para Dispositivos e Saúde Radiológica (CDRH) em:
    A equipe do Consumidor
    CDRH / FDA
    WO66-5429
    10903 New Hampshire Avenue
    Silver Spring, MD 20993
    1-800-638-2041 (toll-free)
    301-796-7100
    Dispositivos Médicos Página Inicial
    (Tipo "implantes mamários" na caixa "Pesquisar Dispositivos Médicos".)
Referências selecionadas
  1. Singletary SE. Técnicas na cirurgia: mastectomia terapêutico e profilático. In: Harris JR, Lippman ME, Morrow M, Osborn CK, editores de Doenças da mama.. ª ed. Philadelphia: Lippincott Williams and Wilkins, 2004.
  2. RM Sherry. Prevenção do câncer: o papel da cirurgia na prevenção do câncer. In: DeVita VT Jr., Hellman S, Rosenberg SA, editores Câncer:. Principles and Practice of Oncology. Vol. 1 e 2. ªed. Philadelphia: Lippincott Williams and Wilkins, 2001.
  3. Dickson RB, Lippman ME. O câncer de mama. In: DeVita VT Jr., Hellman S, Rosenberg SA, editores Câncer:. Principles and Practice of Oncology. Vol. 1 e 2. ª ed. Philadelphia: Lippincott Williams and Wilkins, 2001.
  4. Sakorafas GH. As mulheres com alto risco para câncer de mama: estratégias preventivas O Jornal de Medicina Mount Sinai 2002; 69 (4) :264-266.. [PubMed Resumo]
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