sábado, 25 de agosto de 2012

10 dicas para viver mais.


10 dicas para viver mais.


Comer e dormir bem, estar em constante atividade, tomar sol, beber água, consultar o médico regularmente e cultivar a espiritualidade são as dicas dos especialistas.


ALIMENTAÇÃO — A boa alimentação diminui a necessidade de remédios, diz o especialista em envelhecimento Kose Horibe. E, para se alimentar bem, não há mistério, diz a nutricionista Mônica Dalmácio: “Prefira os alimentos frescos, frutas, legumes, verduras, carnes, e evite o que é enlatado, empacotado, embutido, cheio de conservantes, sal e gordura. O problema hoje é que, por falta de tempo, as famílias não comem mais arroz e feijão, e o índice de consumo de frutas, legumes e verduras é baixíssimo. As pessoas preferem comer alimentos industriais, sem pensar no que isso pode acarretar no futuro”. Substâncias industrializadas como embutidos, gorduras e doces podem aumentar a produção de radicais livres

ÁGUA — O mais importante é beber água, para fazer os órgãos funcionarem bem: em média 2,5 litros por dia, segundo o geriatra Márcio Niemeyer. Quem faz atividade física pesada produz mais radicais livres, e deve tomar ainda mais cuidado com a hidratação. Toda ingestão de líquidos entra nesta conta, mas algumas bebidas são melhores que outras: quem toma muita Coca-Cola, exemplifica o médico, deixa de absorver cálcio e fósforo na quantidade ideal. E nada de beber água demais para enganar a fome.

EXAMES PERIÓDICOS — É melhor prevenir do que remediar. Fazer exames na frequência determinada pelos especialistas ou procurar um médico ao perceber que algo não vai bem evitará maiores problemas. O médico Alexandre Kalache lembra que exames preventivos, como a mamografia, para o câncer de mama, e técnicas como o toque retal, no caso do câncer de próstata, podem salvar vidas.

SUPLEMENTOS VITAMÍNICOS — Só devem ser usados por atletas ou pessoas com problemas para ingerir um determinado nutriente. Quem está bem de saúde pode até se prejudicar se tomá-los: uma pessoa que ingira muita vitamina A, por exemplo, fica mais propensa a sofrer lesões e a ter hepatite. Se a vitamina em excesso no organismo for a E, o risco é ter um distúrbio na coagulação do sangue.

MENOS É MAIS — Comer menos é bom. A partir dos 30 anos, as funções do corpo iniciam uma linha descendente; logo, ele não precisa de tantas calorias para se manter. O correto é comer moderadamente, a cada três horas. Pode-se somar uma média de 20 calorias por quilo para calcular as necessidades diárias, diz Márcio Niemeyer.

EQUILÍBRIO — Além de comer bem, dormir o suficiente, praticar exercícios e evitar vícios, equilibrar o tempo dedicado a trabalho, família e amigos evita o estresse e, portanto, previne males como depressão e ansiedade e proporciona mais qualidade de vida.

ATIVIDADE CONSTANTE — Aqui não se fala apenas em exercício físico. Especialista em antienvelhecimento, o cirurgião plástico Kose Horibe diz que nossa cultura é a de trabalhar e, depois, deixar o corpo repousar, na época da aposentadoria. Mas, comparando nosso corpo a uma máquina, ele diz que é preciso manter-se ativo: afinal, o homem foi “projetado” para tal.

SOL — É praticamente a única fonte de vitamina D, e fundamental para evitar problemas ósseos e dentários, diz Mônica Dalmácio. Outra é o óleo de fígado de bacalhau. A nutricinista recomenda de 15 a 20 minutos de exposição ao sol por dia, nos horários adequados (bem cedo ou no fim da tarde).

ESPIRITUALIDADE — Kose Horibe lembra que até a Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que, para ter saúde, é preciso ter equilibrío entre corpo, mente e espírito, no sentido de estar em harmonia com a natureza.

NUNCA É TARDE — Claro que o ideal é cuidar-se desde cedo, mas Alexandre Kalache diz que mesmo quem começa a fazer atividades físicas em idade avançada tem ganhos osteomoleculares, emocionais e na capacidade ventilatória, além de prevenir ou controlar problemas como hipertensão, obesidade, diabetes e doenças cardiovasculares.

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