domingo, 4 de novembro de 2012

Colesterol alto e glicose no limite fazem goiana mudar de vida



Cecilia Silvestre, de 22 anos, alterou alimentação e entrou na academia.
Para perder 6 kg, funcionária pública cortou massas e controla chocolate.

O sedentarismo, o casamento e o hábito de cozinhar para toda a família fizeram a funcionária pública goiana Cecilia Silvestre, de 22 anos, ganhar peso e, consequentemente, prejudicar sua saúde.

No dia 12 de julho, quando viu a edição do Bem Estar sobre síndrome metabólica e ovários policísticos, a moradora de Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital, identificou-se com alguns sintomas.
Ela, então, procurou um ginecologista, ao qual não ia há dois anos, fez vários exames e descobriu que estava com colesterol alto (230 mg/dl, quando o normal é até 200 mg/dl), glicose próxima do limite (que vai até 99 mg/dl), hormônio estimulante da tireoide (TSH) alterado e outras taxas fora do patamar saudável.
Cecilia (Foto: Arquivo pessoal)Cecilia em foto de julho de 2011 (à esq.) e em imagem recente, no Natal (Foto: Arquivo pessoal)
"Fiquei com medo porque tenho histórico familiar. Minha mãe tinha ovários policísticos e meu pai é hipertenso. Quero ter filho daqui a três anos, mas para isso preciso estar bem", diz Cecilia.
Nas próximas semanas, ela vai refazer os testes, e acha que o resultado já será melhor. Isso porque, nesse período, a funcionária pública eliminou 6 kg – passou para 70 kg, em 1,62 m – ao mudar a alimentação e iniciar uma atividade física. Começou com caminhadas ao ar livre e, em outubro, matriculou-se na academia. O objetivo final é perder mais 7 kg.

"O programa me ajudou a entender que o sedentarismo está associado a várias doenças", destaca a goiana. Com isso, a ansiedade dela diminuiu e também o tamanho das roupas. Calças, blusas e sutiãs estão um número menor, e os cintos ficaram duas casas mais apertados.
"Minhas calças estavam largas, tive que comprar novas. Estou usando 42, e algumas 40 já me servem", comemora Cecilia. As camisetas, que antes eram GG, agora são G.

Sem massas e (quase) sem chocolate
Com as dicas dos especialistas, ela cortou da dieta as massas – sua paixão – e incluiu frutas, verduras, sucos naturais, iogurte desnatado, feijão, carnes, linhaça, castanhas e produtos integrais. “Sempre me alimentei bem, com folhas, couve, brócolis, ameixa e outras frutinhas, mas comia muito. E o que eu consumia acumulava, pois não queimava nada”, lembra.

Do chocolate, ela não consegue abrir mão, mas tem tentado se privar, embora às vezes seja difícil. "Nas festas de fim de ano, cozinhei e acabei beliscando, inclusive doces", admite.
Caminhadas e academia
O emagrecimento rápido decorrente da reeducação alimentar, porém, deixou Cecilia mais flácida nos braços e pernas, razão pela qual tem feito caminhadas de 1h30 três ou quatro dias por semana, em que anda cerca de 5 km com o marido – que já perdeu 3 kg.
Há três meses, também vai três ou quatro vezes por semana à academia, onde fica por 30 minutos na esteira e 1h30 na musculação – o marido, mais uma vez, a acompanha. "Estou adquirindo condicionamento físico porque minha grande meta é andar de bicicleta, até 70 km (ou 3h) por dia, que é a média de quem pedala. Preciso de mais força e resistência", diz.
Cecilia quer acompanhar a família, que é atleta por hobby: o pai é ciclista, a mãe corre e o irmão mais novo faz natação, ciclismo, atletismo e caratê. "Minha mãe compete e já ganhou medalhas de algumas provas. Também já participou da São Silvestre", conta a funcionária pública.
 

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