quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Obesidade dificulta diagnóstico de câncer de próstata, diz pesquisa



WASHINGTON - O diagnóstico de câncer de próstata em homens obesos são mais difíceis de serem detectados segundo um estudo divulgado nesta terça-feira, na revista "Cancer". Eles apresentam um nível menor do antígeno prostático específico (PSA) , uma proteína usada para avaliar o risco da doença.
A pesquisa foi realizada com 249 homens, sendo 149 negros e 150 brancos. Os estudiosos perceberam que quanto mais acima do peso o voluntário era, menor os níveis da proteína.
O aumento da taxa de PSA é um forte indício da presença de câncer de próstata ou ainda de hipertrofia prostática, que representa o crescimento de um tumor benigno, em uma das partes da glândula. As taxas podem indicar a necessidade de exames que possam evidenciar o câncer.
Segundo o professor Jay Fowke, do Centro Médico da Universidade de Vanderbilt, em Nashvile, no Tennesse, os homens obesos deveriam se preocupar mais com o níveis de PSA que os magros. Os obesos produzem menos PSA e a queda de um nível elevado da proteína pode não ser tão efetiva para detectar os indícios da doença. Mas de acordo com ele, os médicos não devem levar em conta apenas o resultado dos exames relacionados à proteína.
- Ainda não está claro se níveis iguais de PSA entre um homem obeso e um magro têm a mesma relevância biológica - afirma.
O câncer de próstata é o tipo da doença mais comun entre os homens, seguido do câncer de pulmão. Nos Estados Unidos, 2334.460 homens têm a doença e 27 mil já morreram, segundo a Sociedade Americana de Câncer.

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