quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Quatro em 10 homens com mais de 75 anos estão fazendo sexo; mas apenas duas em 10 mulheres, ...


RIO - Bom para os homens, nem tanto para as mulheres: um estudo da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, divulgado nesta quarta-feira mostra que quatro entre 10 homens de 75 a 85 anos fazem sexo com alguma regularidade mas apenas duas de 10 mulheres na mesma faixa etária têm vida sexual ativa. Segundo os pesquisadores, a explicação pode ser simples. Os homens tendem a se casar com mulheres mais novas e morrem primeiro; mais mulheres chegam à velhice viúvas, sem um parceiro para o sexo. A pesquisa é inédita por mostrar pela primeira vez a "expectativa" de vida sexual por idade e gênero.
Aos 30 anos, por exemplo, os homens têm uma expectativa de vida sexual de cerca de 35 anos, enquanto que as mulheres têm de 31 anos. Aos 55 anos, a expectativa é de 15 anos para os homens e de 10 para as mulheres. O estudo, publicado na "British Medical Journal", foi feito com base em duas pesquisas, cada uma com três mil homens e mulheres. Um grupo tinha idade de 25 a 74 anos; o outro, de 57 a 85 anos. Os dois estudos usaram definições diferentes para o ato sexual. O primeiro, com o grupo mais jovem, definiu a atividade sexual como "qualquer ato voluntário entre duas pessoas que envolva contato sexual, ocorrendo ou não o orgasmo" durante seis meses. O segundo estudo definiu como "ter sexo com qualquer pessoa", mas cobrindo um período de 12 meses.
Os pesquisadores descobriram que pessoas com boa saúde têm duas vezes mais chance de estarem interessadas em sexo, o homem tem mais vontade de praticar em qualquer idade e essa diferença com relação às mulheres aumenta conforme a idade. O maior limitante da sexualidade é a saúde do homem e não da mulher. Quando o parceiro fica doente (como diabetes, problemas no coração e câncer de próstata), tem sua capacidade de ereção abalada.
O efeito do Viagra também é notado no aumento do interesse sexual entre os homens de mais idade, que tiveram sua vida sexual prolongada com o surgimento da pílula da ereção, mas não foi percebida diferença no comportamento feminino.

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