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quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

ED. FÍSICA E EQUIPE DE SAÚDE: PARCERIA DE SUCESSO



A COLABORAÇÃO DE EDUCADORES FÍSICOS É ESSENCIAL NA ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR DE DOENÇAS CRÔNICAS

Atualmente, diversas pesquisas confirmam que a atividade física regular está associada com melhora da saúde e bem estar. Resultados de estudos revelam a sua importância para o auxílio na prevenção e no tratamento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), incluindo doenças cardiovasculares, obesidade, diabetes tipo 2 (DM2), osteoporose e alguns tipos de câncer2,5. Entretanto, estima-se que mais de 70% da população falhe em atingir as recomendações de 30 minutos diários de atividade física em intensidade moderada4. Por isso, a participação de educadores físicos em programas de intervenção é necessária para a motivação e adesão duradoura dos pacientes ao compromisso com a mudança de estilo de vida.

No tratamento da obesidade, a atividade física auxilia na redução e manutenção do peso. Maffiuletti et al. (2005)5 conduziram um estudo de intervenção com dieta hipocalórica, exercícios aeróbicos e de força, aconselhamento psicológico e educação nutricional durante 3 semanas com homens e mulheres que tinham média inicial do Índice de Massa Corpórea (IMC) de 41,3 kg/m2. Como resultado, obteve-se perda de peso em 82,2% das mulheres e 57,9% dos homens. O projeto foi prolongado por mais 49 semanas, no qual se verificou que o sucesso clínico estava associado com maiores níveis de atividade física e com a melhora da força muscular e do percentual de massa magra.

Quanto à saúde cardiovascular, estudos observacionais e de intervenção demonstraram correlação entre atividade física e redução da concentração plasmática de triglicérides, aumento da concentração plasmática de HDL-c, mudança no tamanho das partículas de LDL-c e aumento da atividade do ativador de plasminogênio tecidual, que possui ação trombolítica1.
Em pesquisa recente com indivíduos com DM2, Van Dijk et al. (2012)7 verificaram que a prática diária de 30 minutos de exercícios de intensidade moderada reduz significativamente a prevalência de hiperglicemia no dia subsequente. No estudo Look AHEAD (Action for Health in Diabetes), 5145 pacientes com DM2 foram aleatorizados em dois grupos; o primeiro foi submetido à intervenção de estilo de vida intensiva e individual, com dieta hipocalórica, atividade física e acompanhamento psicológico, enquanto o segundo recebeu tratamento usual, com sessões educativas em grupo sobre dieta, atividade física e suporte social.

A perda de peso foi significativamente maior nos pacientes do grupo intervenção (-5% do peso inicial) comparado aos que receberam tratamento usual (-1%), e mais de 45% dos pacientes do grupo intervenção mantiveram a perda de peso após quatro anos8. Benefícios da prática de atividade física em pacientes com DM1 também são descritos na literatura, incluindo a diminuição do requerimento de insulina e a melhora do perfil lipídico e da função endotelial3.

Com relação à qualidade de vida, no estudo de Pucci et al. (2012)6, com amostra de 1461 brasileiros, confirmou-se a associação positiva entre atividade física e esta variável, sobretudo quando a atividade física era realizada como lazer e não como forma de transporte (ex: caminhada até o trabalho).

Desta forma, conclui-se que, exceto nos casos em que é contraindicada pelos médicos, a atividade física traz benefícios importantes para os pacientes com DCNT, sendo um componente essencial de mudanças de estilo de vida, juntamente com alimentação saudável, consumo moderado de álcool e cessação do tabagismo. A colaboração de educadores físicos na equipe multidisciplinar garante resultados adequados em longo prazo e deve ser incentivada sempre que possível.
Referências:

1) Ahmed HM, Blaha MJ, et al. Effects of physical activity on cardiovascular disease. Am J Cardiol 2012; 109(2): 288-295.

2) Bauman AE. Updating the evidence that physical activity is good for health: an epidemiological review 2000-2003. J Sci Med Sport 2004; 7(1 Suppl): 6-19.

3) Chimen M, Kennedy A, et al. What are the health benefits of physical activity in type 1 diabetes mellitus? A literature review. Diabetologia 2012; 55(3): 542-551.

4) Kruk J. Physical activity in the prevention of the most frequent chronic diseases: an analysis of the recent evidence. Asian Pac J Cancer Prev 2007; 8(3): 325-338.

5) Maffiuletti NA, Agosti F, et al. Changes in body composition, physical performance and cardiovascular risk factors after a 3-week integrated body weight reduction program and after 1-y follow-up in severely obese men and women. Eur J Clin Nutr 2005; 59(5): 685-694.

6) Pucci G, Reis RS, et al. Quality of life and physical activity among adults: population-based study in Brazilian adults. Qual Life Res 2012 Feb 24. [Published online].

7) Van Dijk JW, Tummers K, et al. Exercise Therapy in Type 2 Diabetes: Is daily exercise required to optimize glycemic control? Diabetes Care. 2012 Mar 12. [Epub ahead of print].

8) Wadden TA, Neiberg RH, et al. Four-year weight losses in the Look AHEAD study: factors associated with long-term success. Obesity (Silver Spring) 2011; 19(10): 1987-1998.

domingo, 18 de novembro de 2012

Executivos estão doentes



Pesquisa aponta os males que acometem o profissional de alta gerência


RIO - Dizem que com grandes poderes vêm grandes responsabilidades. Mas também podem vir dores de cabeça, crises de ansiedade, ganho de peso, alergias de pele, insônia, rinite e outros males. É o que indica pesquisa feita junto a 15 mil executivos, que revela quais os principais problemas de saúde enfrentados por profissionais de média e alta gerência. O estudo, da empresa de plano de saúde Omint, mostra, ainda, que 95,5% dos líderes brasileiros não conseguem manter uma alimentação equilibrada, que 44% são sedentários e que 31,7% têm índice elevado de estresse.
O estresse, aliás, seria o grande responsável pelo desencadeamento de várias doenças que estão na lista.
— As pessoas, quando estão sob estresse intenso, têm a capacidade de resposta imunológica diminuída, o que pode provocar o surgimento de vários problemas — diz Caio Soares, diretor médico da empresa e coordenador do estudo.
E isso, é claro, pode afetar profissionais da base da pirâmide hierárquica também. Mas executivos, por sofrerem com um nível de cobrança maior, acabam mais suscetíveis aos problemas, segundo a avaliação dos especialistas.
— Principalmente nas empresas privadas, nas quais a pressão por resultados e cumprimento de metas costuma ser muito alta — analisa Cláudia Garritano, coordenadora dos cursos corporativos da Fundação Arte de Viver, especializada em respiração e meditação.
Cláudia mesmo passou por isso. Executiva de uma grande empresa, precisou enfrentar duas crises de labirintite para constatar que seus níveis de estresse estavam acima do normal.
— Fiz todos os exames e foi diagnosticado que era o estresse que estava causando o problema — conta a profissional, que encontrou nos cursos da ONG, da qual hoje é também professora, uma maneira de equilibrar as demandas profissionais com as de seu corpo.
É o que acaba acontecendo com a maioria dos gestores: apenas atentam para a saúde quando acontece o chamado “evento-gatilho”.
— Muitos acabam só se sensibilizando e passando a se cuidar quando ocorre algo sério com um colega, parente ou amigo — nota Soares.
Entre as doenças mais comuns nos executivos aparecem, também, as dores no pescoço e nos ombros, a asma/bronquite, o colesterol alto e as dores crônicas nas costas. Todas reflexo da má alimentação, falta de exercícios físicos e alto índice de estresse.
Rinite, Um mal que é comum a todos
— É interessante observar que não existe uma grande variação no surgimento dos problemas nos profissionais de 30 a 45 anos, que foram os principais respondentes da pesquisa. — pondera Soares. — Com exceção do sobrepeso, que, naturalmente, acontece mais nas pessoas mais velhas.
Se a idade interfere pouco, a localização do profissional pode fazer diferença na sua saúde. O que ajuda a explicar o fato de a rinite ser o mal de que os líderes mais se queixam, segundo a pesquisa, que consultou executivos de todo o país, mas, principalmente, dos que trabalham no Rio e em São Paulo.
— Escritórios com ar-condicionado forte, inversão térmica e a poluição dos centros urbanos, aliados ao estresse, favorecem a rinite — conclui Soares.
Não é raro que os executivos padeçam com vários problemas simultâneos. Denise Porcaro, depois de seis anos trabalhando na Embratel, começou a sofrer com enxaquecas, a ter arritmia cardíaca e pressão alta, além de dificuldade para dormir. Diagnóstico médico: crise de ansiedade forte motivada por estresse.
Decidida a procurar ajuda, encontrou nas massagens e na acupuntura a terapia de que precisava para conseguir combater o estresse. Continuou na empresa por mais quatro anos, até que decidiu que queria trabalhar com aquilo que a havia ajudado. Assim, em 2010, Denise abriu o W Spa, no Rio Design Barra, onde hoje atende muitos gestores com queixas semelhantes às suas.
Abrindo espaço para a saúde
— Observo que, quanto mais alto o cargo, mais o executivo tende a sofrer com doenças. Além da questão da pressão e da competição, o líder costuma ter um trabalho bastante solitário e acaba convivendo menos com pessoas, o que também acaba interferindo na sua saúde — acredita Denise.
A nutricionista Andréa Santa Rosa Garcia também costuma receber, em seu consultório, executivos que reclamam, principalmente, de enxaqueca, problemas estomacais, aumento de peso, cansaço, ansiedade, insônia, alergias, queda de cabelo e unhas frágeis.
— Todas as queixas envolvem o fator estresse, má alimentação, poucas horas de sono e baixa imunidade — avalia Andréa, lembrando que, geralmente, funcionários sem cargo de liderança têm hora de entrada e saída, e pausa para o almoço. — E nem sempre isso consegue ser mantido no universo dos executivos. A carga horária aumentada e na maioria das vezes de frente para o computador exigem um gasto de energia menor, favorecendo o ganho de gordura principalmente abdominal.
A diretora de Vendas e Marketing do Hotel Sheraton Barra, Ana Nery, precisou recorrer a um otorrino para investigar o entupimento nos ouvidos, que pensava ser em função de uma gripe mal curada. Descobriu, na verdade, que estava perdendo a audição e com problemas de equilíbrio, com uma Síndrome de Menière, que afeta o labirinto. A causa? O estresse.
— Tive, então, que parar e repensar minhas prioridades. Reavaliei tanto meus hábitos alimentares, passando a me alimentar de três em três horas e fazendo exercícios físicos, como os de trabalho, aprendendo a delegar e a trabalhar mais em equipe — conta Ana.
Como é comum, apenas depois do “evento-gatilho” é que a executiva entendeu que precisava mudar seu estilo de vida, até mesmo para conseguir dar conta das demandas do dia a dia:
— Eu amo o meu trabalho, mas tenho que estar bem de saúde para poder desempenhá-lo bem e dar as respostas rápidas que o mundo dos negócios hoje exige. Dessa forma, busco o equilíbrio.
João Miguel Estephanio, diretor executivo da Brasil Serviços, sofre com dores nas costas e apneia do sono há cerca de oito anos, para os quais busca tratamento com treinamento funcional.
— Atribuo o aparecimento dos problemas à carga de trabalho que imprimo na busca por melhores resultados.
— O executivo precisa encontrar espaço e priorizar a sua saúde — conclui Caio Soares, médico da Omint.

sábado, 3 de novembro de 2012

QUE DOENÇAS VOCÊ QUE TER QUANDO TIVER MAIS IDADE?



Pergunta estranha, não? Mas é exatamente isso que vejo, por exemplo, quando num restaurante, uma pessoa obesa abre o cardápio e escolhe uma feijoada e pede uma cerveja. Ela tem na frente dela várias opções de doenças como entradas ricas em colesterol, alimentos que farão aumentar um pouco mais a sua hipertensão arterial, pratos que vão esgotar mais rapidamente a sua insulina fazendo piorar a sua diabetes, carnes gordurosas que são ótimas para fechar as suas carótidas e provocar um AVC, sobremesas deliciosas que estão incluídas no seu livrinho de convenio médico, e várias outras delícias. Cuidado com o que você come, e como você come; seu próximo prato por ser uma sopa de hospital.


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Não importa a sua idade, você esta numa idade ótima para começar o nosso programa.
A melhor idade de começar o nosso programa é hoje. Porque é sempre melhor começar hoje do que esperar para amanha. Amanha você já poderá estar um pouco mais gordo, um pouco mais cansado, um pouco mais hipertenso, um pouco mais diabético. Por isso o quanto antes você começar, melhor. Se puder ser hoje, melhor ainda.

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