segunda-feira, 13 de maio de 2013

Médicos obesos passam menos credibilidade aos pacientes



  • Estudo da revista ‘Obesity’ com 358 adultos constatou que preconceito se manteve presente independente do peso corporal dos voluntários


Médicos com sobrepeso ou obeso sofrem preconceito de pacientes
Foto: Marcelo Carnaval / Agência O Globo
Médicos com sobrepeso ou obeso sofrem preconceito de pacientes Marcelo Carnaval / Agência O Globo
NOVA YORK - Um estudo internacional da revista “Obesity” mostra que os pacientes olham com desdém para médicos acima do peso ou obesos, por transmitirem menos credibilidade.
Uma amostra on-line de 358 adultos foi aleatoriamente designada para uma das três condições de pesquisa em que completaram um questionário avaliando suas percepções de médicos que foram descritos como peso normal, sobrepeso ou obesidade. Os participantes também completaram uma Escala de Fobia Fat originalmente criada em 1984 para determinar e medir atitudes fóbicas em relação à gordura.
Os entrevistados relataram mais desconfiança em relação aos médicos com sobrepeso ou obesos, e disseram que eram menos inclinados a seguir os seus conselhos, e eram mais propensos a mudar de profissional quando o médico era considerado sobrepeso ou obeso. E este preconceito em relação ao peso se manteve presente independente do próprio peso corporal dos participantes.
Este estudo sugere que os provedores percebidos como sobrepeso ou obesidade podem ser vulneráveis ​​a atitudes preconceituosas de pacientes, e que os em excesso de peso podem afetar negativamente a percepção dos pacientes de sua credibilidade, o nível de confiança e disposição para seguir os conselhos médicos.

Um comentário:

  1. Francamente, que comentário mais preconceituoso. Existe tanta coisa mais importante para se preocupar na medicina do que a circunferência do médico...

    Trata-se do reflexo da Ridícula padronização e do preconceito arraigado na sociedade.

    Não faz muito tempo, estive em uma das inúmeras internações com meu filho e o hospital não tinha material para atendê-lo, fraldas, sondas e até soro... e uma MÉDICA MAGRA passou duas horas no quarto tentando me explicar que MEU FILHO NÃO ERA UMA "CRIANÇA PADRÃO COPA D´OR".

    Passei 3 anos lutando pela inclusão do meu filho na escola mas, como ele é deficiente, TAMBÉM NÃO SE ENCAIXA NO PADRÃO ESCOLAR.

    Agora vão passar a fita métrica nas pessoas e se não se enquadrarem estarão fora do padrão para conseguir emprego??? È isso que a Medicina Executiva está pregando???

    Então vamos retroceder? Ao longo da história da humanidade, vários povos, tais como os gregos, celtas, fueginos (indigenas sul-americanos), eliminavam as pessoas deficientes, as mal-formadas ou as muito doentes. Vamos retroceder? Vamos voltar ao vale dos leprosos ou as câmaras de gás? Falar em ser humano “padrão” é realmente quase beirar o eugênico “ideal” de “pureza” nazista. VAMOS EXTERMINAR OS GORDOS TAMBÉM?

    Acho que medicina deveria se preocupar mais com a qualidade dos médicos que está formando, com aqueles que faltam plantões por qualquer motivo, aqueles que fraudam prontuário médico para não se responsabilizar, aqueles que passeiam de jaleco e Littmann no pescoço no meio da rua para dizer que são médicos se transofrmando em veículo de infecção, aqueles que acham que seus pacientes são números e não pessoas e, principalmente, aqueles que escolhem sua especialidade pelo número de procedimentos que proporciona um maior ganho financeiro...

    Eu poderia sentar aqui e continuar a noite inteira com muita propriedade mas tenho uma criança que precisa de meus cuidados incondicionais...

    http://ser-especial.blogspot.com.br/2012/04/atendimento-individualizado-x.html

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